terça-feira, 27 de abril de 2010

Equipe do Centro de Fertilidade participa de matéria do Fantástico

O programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu, no dia 25 de abril, a história de uma família que luta na justiça para ter o direito de usar o sêmen do filho falecido no procedimento de inseminação artificial de sua noiva. A matéria teve a participação das médicas Maria Cecília Erthal e Maria Cecília Cardoso, do Centro de Fertilidade da Rede D'Or.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Conheça quem é a médica que faz consultoria técnica para a novela das seis, da Rede Globo

Site da revista Crescer destaca o trabalho de colaboração da especialista em reprodução assistida Maria Cecília Erthal com a produção da nova novela das 18h da Rede Globo, "Escrito nas Estrelas".

Escrito nas estrelas: por trás das câmeras
Conheça quem é a médica que faz consultoria técnica para a novela das seis, da Rede Globo

Por Thais Lazzeri

Escrito nas Estrelas, a nova novela das seis da Rede Globo, mal começou e já levanta uma polêmica: fazer um tratamento de reprodução assistida após a morte do dono do sêmen. Para reproduzir com exatidão uma clínica de fertilização e dar ainda mais realismo à trama, a equipe da novela conta com a consultoria técnica da médica Maria Cecília Erthal, ginecologista e diretora-médica do Centro de Fertilidade da Rede D'Or (RJ). Antes mesmo de a novela ir ao ar, ela recebeu a visita do ator Humberto Martins (que interpreta Ricardo, dono de uma clínica de fertilização), que fez um laboratório com ela para saber como é o dia a dia de um profissional dessa área. Ela também ajudou na montagem do cenário e, hoje, recebe partes específicas do roteiro que tratam sobre reprodução assistida para ver se o jeito que está sendo tratado é o real. “Como não existe uma legislação específica para os tratamentos de reprodução assistida, mostro sempre para a equipe todas as possibilidades envolvidas”, afirma.

Alex Carvalho
Ricardo (Humberto Martins) e Daniel (Jayme Matarazzo)

Sim, ela soube com muita antecedência que a novela abordaria a questão do uso do sêmen para reprodução assistida depois da morte do doador. E ela não é contra o procedimento. “Eu acredito que cada caso deve ser avaliado separadamente. Não dá para tratar todos da mesma maneira. Se existia um projeto de vida do casal, se eles queriam muito aquela criança, se quem ficou tem condições da dar segurança para o bebê, por que não permitir? Você tem de acolher essa família. É preciso avaliar com calma para ser justo”, diz.

  Divulgação
Dra. Maria Cecília Erthal

Maria Cecília afirma ainda que a novela tem outro papel muito importante: estimular debates sobre o tratamento de reprodução assistida, que até hoje não tem uma regulamentação específica no Brasil. “A ciência avançou rapidamente. As leis não seguiram essa velocidade”, diz. Quem sabe a novela não consiga fazer a reprodução caminhar junto com a lei.

Veja matéria diretamente no site da revista Crescer.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Nova técnica de fertilização pode evitar transmissão de doenças hereditárias


Cientistas tiraram o núcleo de um óvulo fecundado e colocaram em outro. Com isso, alguns problemas da célula da mãe são evitados.


Do G1, com informações do Jornal Nacional


















Clique na imagem para ver o vídeo


Uma técnica de fertilização desenvolvida na Inglaterra poderá evitar a transmissão de certas doenças hereditárias da mãe para os filhos. A chave da novidade está nas mitocôndrias, que são elementos responsáveis por fornecer energia para as células.

Quando as mitocôndrias apresentam determinados defeitos, podem causar doenças cardíacas, musculares e até cegueira. Essas pequenas partes da célula são herdadas da mãe.

Os cientistas da universidade britânica de Newcastle pegaram um óvulo recém-fecundado cuja dona tinha mitocôndrias defeituosas.

Eles retiraram o núcleo desse óvulo e puseram dentro de outro - doado por uma mulher que tem mitocôndrias saudáveis. Assim, depois dessa operação, o embrião se desenvolveria sem os riscos oferecidos pelas mitocôndrias defeituosas do óvulo original, mas com as característica genéticas dos pais originais.

Veja diretamente no site G1

terça-feira, 13 de abril de 2010

Acompanhamento psicológico e terapias complementares ajudam casais a engravidar



















Por mais alegre que seja o momento em que um casal resolve ter filhos, essa decisão, em geral, vem acompanhada de muita expectativa. Se os pais são jovens e sadios, o que se espera é que a concepção aconteça rapidamente. Porém, há casos em que o tão sonhado bebê demora a chegar, provocando muita frustração e ansiedade, sentimentos que podem diminuir as chances de sucesso dos dois.

É normal uma certa dose de nervosismo durante o processo, mas o casal só deve se preocupar em casos específicos. Apenas mulheres acima dos 30 anos com mais de um ano de vida sexual ativa sem anticoncepção e as que estão acima dos 40, depois de seis meses, é que devem buscar técnicas de fertilização assistida. Contudo, se os futuros papais não conseguem lidar como gostariam com as emoções que essa fase desperta, é recomendável procurar algum tipo de ajuda.

O estresse gerado por não realizar o sonho de ter um filho dentro do prazo esperado pode ameaçar a fertilidade de ambos os sexos. Na mulher, ele pode atuar alterando a liberação de hormônios que influenciam no ciclo ovulatório e, no homem, baixando a libido e afetando a produção de espermatozóides. E mais: as substâncias secretadas no organismo feminino também podem interferir no movimento das trompas, que se tornam menos eficazes no processo de fecundação.

A boa notícia é que já existem várias opções de tratamentos complementares para apoiar casais que se encontram nessa situação. Psicoterapia, acupuntura e medicina indiana são alguns deles. A ginecologista defende que qualquer terapia adjuvante que traga à mulher uma maior estabilidade emocional e tranquilidade durante o processo, pode ser benéfica.

A escolha deve ser da paciente, mas sempre acompanhada por um médico. Vale lembrar apenas que, antes de mais nada, a boa e velha alimentação balanceada, aliada a exercícios físicos moderados e hábitos de vida saudáveis ainda são os pilares do bem-estar do corpo humano.

Psicoterapia – Apoio para enfrentar o tratamento de fertilidade

Em busca de auxílio para lidar com o estresse do período que antecede a gravidez, muitos casais procuram a psicoterapia como forma de aumentar suas chances de sucesso. A psicóloga do Ambulatório de Reprodução Humana do Instituto de Ginecologia da UFRJ, Simone Perelson, defende que, apesar das pesquisas correlacionando fatores emocionais e infertilidade ainda não serem conclusivas, o simples fato de poder falar sobre a sua ansiedade ajuda o casal a lidar com ela.

"É impossível passar por essa vivência sem um certo grau de nervosismo. Mas não há problema, desde que este não atrapalhe a vida do paciente. Visto que é inevitável, o que se deve fazer é, em primeiro lugar, não se culpar por ter esse sentimento, julgando que pode atrapalhar o tratamento, pois, nesse caso, ele só tende a aumentar", ressalta a especialista, que também é psicóloga do Centro de Fertilidade da Rede D'Or.

habituada a atender pacientes com infertilidade, Simone indica a técnica especialmente para aqueles que farão procedimentos de fertilização assistida. Embora a ansiedade esteja em grande parte vinculada à duvida sobre o êxito ou não do tratamento, outras questões não resolvidas costumam aparecer nesse momento, como a dificuldade em assimilar a recepção de óvulos, sêmen ou embriões e contar ou não aos outros e à criança sobre como foi concebida.

Acupuntura – Técnica aumenta significativamente a possibilidade de sucesso

Segundo pesquisa publicada no British Medical Journal em 2009, mulheres que se submetem à fertilização in vitro e utilizam terapia de acupuntura no dia da transferência do óvulo, podem aumentar em até 65% suas chances de engravidar. A indicação é de que o procedimento seja feito no próprio centro cirúrgico para relaxar o útero, aumentar a vascularização e facilitar que o embrião se fixe no endométrio. Segundo o pesquisador Eric Manheimer, da Maryland School of Medicine, as vantagens da acupuntura vão além: “ela estimula a liberação do hormônio reprodutor e o fluxo sanguíneo uterino, enquanto inibe a resposta do estresse biológico, o que pode ser útil no processo de reprodução”

Para a médica Stela De Simone, especializada em medicina oriental, a acupuntura também ajuda no equilíbrio emocional e relaxa: “ao tentar engravidar, a mulher pode criar muita expectativa e enfrentar frustrações, isso abala sua saúde. A acupuntura a auxilia a lidar melhor com os sentimentos, ficar mais tranquila e, assim, preparar o corpo para a gravidez”, garante a especialista, que atende a pacientes com esse perfil há oito anos.

Terapias complementares – Opções naturais também prometem ajudar

Algumas terapias já vêm sendo aplicadas com a finalidade de aumentar a fertilidade de homens e mulheres. A Dra. Stela De Simone afirma que o conhecimento milenar da medicina indiana (Ayurveda) - por meio do uso da massagem ayurvédica, fitoterapia, aromaterapia e alimentação - o Yoga e a meditação podem equilibrar o corpo e auxiliar o bom funcionamento do sistema reprodutivo.

Um bom exemplo de tratamento utilizado para potencializar a fertilidade é a massagem ayurvédica. Combinando toques com mãos e pés e técnicas de respiração profunda, promete dissolver tensões e desconfortos, harmonizando o sistema nervoso e melhorando o funcionamento de outros sistemas do organismo. “Os benefícios do Ayurveda são enormes, pois ele ajuda o casal a manter a harmonia nesse momento e a alcançar o equilíbrio entre o corpo e a mente, diminuindo o impacto do estresse”, diz Stela.

Outro pilar da medicina indiana é a alimentação. Segundo a médica, que atende no Centro de Medicina Indiana do Rio de Janeiro, existem alimentos que energizam mais o tecido reprodutivo. De um modo geral, uma nutrição adequada, com alimentos mais quentes e de sabores picantes, pode ajudar a aumentar a fertilidade. “A proposta da medicina indiana é equilibrar e desintoxicar o corpo, fazendo com que os tecidos e órgãos funcionem plenamente. Com os órgãos reprodutores fortalecidos, a chance de gravidez aumenta consideravelmente”, esclarece.