quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Após nove anos de tentativas, mulher descobre gravidez no dia de fertilização

Foto: Daily Mail

Amber Worth, 26, tentou ter um filho por nove anos e não conseguiu. Ela decidiu fazer fertilização in vitro para engravidar, mas no dia em que procedimento se iniciaria, ela teve uma surpresa: já estava grávida. O bebê Luca nasceu em novembro do último ano.

Ela tinha dificuldades para engravidar pois foi diagnosticada com ovários policísticos aos 19 anos. Depois de tentar ter um bebê naturalmente, ela e o marido procuraram os médicos para fazer fertilização in vitro.  As informações são do jornal DailyMail.

Os médicos atribuiram a concepção de Aber pelo fato de ela ter emagrecido 19 quilos para entrar em seu vestido de casamento. Entre janeiro de 2014 e março de 2014 ela foi de 88 quilos para 69 quilos. Quando a mulher está em sobrepeso, perder peso ajuda a aumentar a fertilidade.

"Ele é realmente um bebê-milagre e ser a sua mãe é o melhor sentimento do mundo", disse Amber ao DailyMail. "Eu apenas não conseguia acreditar quando descobri que estava grávida. Eu estava esperando algo dar errado, mas ele está aqui hoje", comemora. 

"Quando ele nasceu e eu ouvi o seu choro e alguém me disse que ele era meu, eu não pude me conter. Eu nunca me senti tão feliz", conta ela.

Amber começou a ganhar peso quando ela tinha 16 anos. Aos 19, foi diagnosticada com ovários policísticos, uma condição em que cistos se desenvolvem no ovário e impede que o óvulo seja liberado regularmente. 

Depois de tentar engravidar por um longo tempo, ela decidiu começar a fertilização in vitro. Antes disso, ela marcou a data do seu casamento e uma lua de mel na Tailândia.

"Eu estava tão preocupada em perder peso para meu casamento que, pela primeira vez, engravidar não era minha preocupação", diz ela. "Eu só pensava em entrar no meu vestido de noiva, e mesmo quando vi que estava perto de começar o tratamento, só pensava no casamento". 

Ela conta que os médicos disseram que perder peso aumentou definitivamente a chance de engravidar. 

Amber seguiu uma dieta saudável, que encoraja comer frutas e verduras e deixar as comidas nada saudáveis para situações ocasionais.

"Eu sabia que tinha que fazer algo sobre meu peso, mas não tinha percebido o grande impacto que isso teria na minha vida". 

Veja a matéria completa no site iG.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Relação sexual frequente impacta na fertilidade feminina

Segundo estudo, fazer sexo com frequência - mesmo fora do período fértil - provoca alterações no sistema imune que preparam o corpo da mulher para a gravidez

(Thinkstock/VEJA)

Quanto mais relações sexuais uma mulher tiver, mais frequentemente seu sistema imunológico receberá a mensagem de que é hora de ter um bebê - o que aumenta as chances de gravidez. É o que sugerem dois estudos publicados recentemente nos periódico cientificos Fertility and Sterility e Physiology and Behavior.

Os estudos, liderados por Tierney Lorenz, uma pesquisadora da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, mostram que, mesmo quando uma mulher tem relações sexuais fora do período fértil, são desencadeadas mudanças em seu sistema imunológico que poderiam aumentar a probabilidade de ficar grávida.

"O sistema imunológico media tudo: desde a garantia de que o espermatozoide irá encontrar o óvulo sem ser atacado como um invasor até a implantação do óvulo na parede uterina", explicou Tierney, ao site da revista americana Time.

Em ambos os estudos, os pesquisadores analisaram dados de 30 mulheres saudáveis e que não estavam tentando engravidar. Metade delas tinha uma vida sexualmente ativa e a outra não. A diferença entre os estudos é que, enquanto um olhou para as células T - responsáveis por direcionar o sistema imunológico ao alvo certo e por determinar o melhor tipo de resposta - , o outro focou nos anticorpos - que classificam os patógenos como invasores e podem "desarmar" alguns deles.

As descobertas mostraram que as mulheres sexualmente ativas tinham maiores níveis de células T tipo 2. Essas células ajudam o corpo a aprender que a presença do que poderia ser visto como um invasor, como o esperma, não é de fato uma ameaça. Essas alterações não foram encontradas na metade do grupo que não tinha relações sexuais frequentes. No segundo estudo, os pesquisadores descobriram que durante a fase lútea (espessamento do útero), as participantes sexualmente ativas tinham níveis mais elevados de imunoglobulina G, que lutam contra doenças sem interferir na saúde uterina.

"O ato sexual envia um sinal para o sistema imunológico feminino priorizar as respostas imunes que promovem a concepção em detrimento de outras ações", disse Tierney à Time. Apesar de os resultados estarem baseados na frequência sexual, a autora afirma que mesmo uma única relação fora do período fértil já pode ser útil para ajudar a aumentar a fertilidade.

Veja a matéria completa no site Veja.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Cientistas desenvolvem esperma humano maduro em laboratório

Foto: Andre Laurel / Flickr
Cientistas franceses afirmam ter desenvolvido crescimento de  espermatozoides maduros, pela primeira vez em laboratório, considerado um avanço em tratamentos de infertilidade entre os homens jovens e adultos.
A startup francesa de biotecnologia Kallistem, é responsável pela realização, liderada por seu diretor científico Philippe Durand, em conjunto com pesquisadores do Centro Nacional francês de Pesquisa Científica (CNRS). Em um comunicado a imprensa, anunciaram que produziram espermatozoide humano maduro, in vitro, utilizando células imaturas dos testículos de seis homens inférteis.
"Nós completamos a espermatogênese - a produção de células espermáticas maduras - in vitro utilizando um biorreator. Fizemos o mesmo em três espécies diferentes, rato, macaco e humano, o que nunca foi feito antes ", disse o Dr. Durand. 
Criados em um "biorreator" artificial, os espermatozóides parecem idênticos aos produzidos naturalmente e são uma esperança no auxílio a homens inférteis - incluindo aqueles cujo potencial reprodutivo são afetados por tratamentos de câncer, como a quimioterapia - a conceber os seus próprios filhos biológicos.
O pesquisador sênior Marie-Helene Perrard, do CNRS, disse que a tecnologia poderia ajudar em questões que afetam 15.000 pacientes jovens com câncer e 120.000 homens no mundo inteiro, onde suas fertilidades poderia ser preservada através do desenvolvimento e congelamento de espermatozoides maduros, a partir de suas próprias células imaturas.
O processo feito em um laboratório do governo  de Lyon, França, levou 72 horas e envolveu a recriação do fluido em presente nos túbulos seminíferos, as minúsculas estruturas onde os espermatozoides são formados.O fluido ajudou os pesquisadores a persuadir o desenvolvimento dos espermatozoides de ratos, macacos e humanos a partir de células imaturas que ainda não haviam se tornado esperma.
O próximo passo será dar a vida a ratos com esperma produzido por este processo, e, em seguida, uma bateria de testes clínicos no esperma humano fabricados em laboratório.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Transplante do tecido ovariano após diagnóstico de câncer pode preservar a fertilidade



Uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Biologia Reprodutiva da Rigshospitalet, em conjunto com pesquisadores do Hospital Universitário de Odense e do Hospital Universitário Aarhus, na Dinamarca, apresentaram um estudo indicando que mulheres que tiveram o tecido do ovário removido por causa do câncer ainda podem ter esperança de se tornarem mães. 

No estudo, publicado na revista Human Reproduction, os pesquisadores dinamarqueses descobriram que as mulheres cujos ovários foram removidos e congelados poderiam engravidar no futuro se os ovários fossem transplantados de volta alguns anos depois. A pesquisa mostrou que o transplante não só é bem sucedido, mas também que a reintrodução do tecido ovariano não sugere remissão do câncer.

De acordo com o estudo, o programa de transplante de ovário na Dinamarca começou em 2000 e envolveu quase 800 mulheres que tiveram seus tecidos de ovário congelados e preservados. Pesquisadores analisaram, especificamente, mulheres que tiveram transplantes entre os anos de 2003 e 2014, e, portanto, acompanharam  41 mulheres que se submeteram a um total de 53 transplantes ao longo de 10 anos. As mulheres tinham uma idade média de 29.8 quando tiveram seus tecidos dos ovários removidos, e uma idade média de 33, quando se realizou o transplante.

No geral, os pesquisadores observaram bons resultados, com poucos efeitos colaterais em mulheres que foram transplantadas. Das 41 mulheres, 32 disseram que queriam engravidar, com 10 tendo êxito de um ou mais filhos - um total de 14 crianças foram concebidas. Uma mulher relatou estar em seu terceiro trimestre de gravidez. Também foram acompanhados dois abortos legais durante este período, juntamente com um aborto espontâneo, na 19ª semana de gestação. Oito das crianças nascidas foram concebidas de forma natural, enquanto seis foram concebidos com a técnica de fertilização in vitro.

Durante este período, os pesquisadores observaram que os ovários se mantiveram saudáveis após serem conservados durante longos períodos de tempo. Das 41 mulheres, em três o transplante ocorreu ao longo de 10 anos após seus ovários terem sido removidos, seis pacientes mais de oito anos, e 15 pacientes mais de cinco anos. O restante das mulheres transplantadas, entre seis meses e cinco anos.

Com a preocupação principal de preservar a fertilidade, os pesquisadores também descobriram que a reintrodução do tecido ovariano mantém os níveis de hormônios sexuais que impedem menopausa precoce.

Veja a matéria completa no site Medical Daily.