sexta-feira, 31 de maio de 2013

Técnica aumenta de 24% para 78% os embriões saudáveis


Um estudo de cientistas ingleses publicado na revista “Reproductive Medicine Online” revelou uma nova técnica de fertilização in vitro (FIV) que promete aumentar de 24% para 78% a média de embriões saudáveis transferidos para o útero das mães.

A Drª Maria Cecília Erthal, diretora-médica da clínica, comentou sobre o assunto em uma matéria do portal da revista Pais e Filhos, enfatizando que a nova tecnologia poderá chegar ao Brasil ainda este ano. Confira a matéria completa no portal da revista: http://tinyurl.com/nbzyrb5

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O Dia das (Futuras) Mamães 2013 foi muito especial!


Mais de 150 pessoas estiveram presentes ao Dia das (Futuras) Mamães 2013, que aconteceu no último dia 18 de maio, na Barra da Tijuca, lotando o espaço. A palestra da Dra. Maria Cecília Erthal e os depoimentos de cinco casais que passaram pelo processo de reprodução assistida e realizam o sonho da paternidade instruíram, emocionaram e deram força para muitas pessoas que estava na plateia passando pelomesmo desafio. Foi um dia muito especial! 

Confira as fotos do evento em nosso site: http://tinyurl.com/d4gkot5

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Resolução limita em 50 anos a idade para a fertilização assistida, mas mulheres que tiveram filhos já mais velhas mostram que dão conta do recado


Solange Gomes tinha 54 anos quando, surpresa, descobriu estar grávida. Nada foi diferente das outras duas gestações, quando estava mais jovem, e Benjamim veio ao mundo cheio de saúde. Uma história que enche de esperanças mulheres que, não importa a razão, viram o desejo da maternidade se manifestar após os 50. Consideradas em idade de risco, elas agora enfrentam mais um obstáculo. Às vésperas do Dia das Mães, o Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a reprodução assistida para essas pacientes. 

- O principal motivo é a questão obstétrica. Há risco de diabetes, pressão alta, parto prematuro, colocando em perigo a mãe e o bebê - explica o médico Adelino Amaral, membro da câmara técnica de reprodução assistida do CFM. 

Solange afirma que tem vivido um dos momentos mais maravilhosos de sua vida:

- Hoje, tenho mais tempo para cuidar dele, mais paciência. Com menos trabalho, consegui cuidar mais da gestação, buscar mais informações. Quem tem condições de ter esse filho, deve lutar por isso. Hoje, estou vivendo um momento completamente diferente na minha casa. É o barulho dele, o movimento, até o cheiro é dele. É uma renovação total da vida. Um rejuvenescimento interno, forças novas que aparecem. De repente, ressurge uma vontade de viver. 

A atriz sai em defesa das mulheres de sua idade. Quase dois anos após ter o terceiro filho, aconselha a gravidez em qualquer idade: 

- É um pré-conceito. Que ditadura é essa que alguém pode dizer quando você pode ou não ter filhos?

De acordo com a diretora do Centro de Fertilidade da Rede D’Or, Maria Cecília Erthal, o risco existe. Assim como aconteceu com a apresentadora Márcia Goldschmidt, que, aos 50 anos, apesar de todos os cuidados, deu à luz Victoria e Yanne num parto prematuro, em outubro. Mas a gestação não precisa ser um pesadelo na vida das mamães. 

- Se ela estiver saudável, se alimentar bem, os riscos diminuem muito. É preciso fazer um pré-natal bem detalhado - diz a médica. 

Em meio à polêmica, o CFM defende-se, afirmando que, caso alguma mulher se sinta prejudicada, pode procurar o Conselho Regional de Medicina e pedir liberação. 

Os olhares atravessados, no entanto, extrapolam as paredes das clínicas de fertilização. Muitos lembram das condições físicas de uma mulher aos 50 para cuidar do bebê. Gloria Maria e Elba Ramalho deram seus exemplos. A jornalista, em ótima forma aos 64 anos, cuida de duas meninas que adotou e mostra que dá conta do recado. Já a cantora, aos 62 anos, é vista com frequência na companhia das três meninas que adotou. Com ou sem gestação, o amor aos filhos fazem essas mulheres baterem um bolão.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

50 anos passa a ser o limite de idade para reprodução assistida


O Conselho Federal de Medicina anunciou uma nova regra que estabelece um limite de idade para as mulheres recorrerem à reprodução assistida, que dividiu opiniões entre os médicos. Alguns especialistas elogiaram a decisão, mas, ressaltaram que é importante que haja possibilidade de pacientes acima dos 50 anos, em boas condições clínicas, utilizarem a técnica para engravidar.

Saiba mais sobre o assunto, assistindo a uma matéria do Jornal das Dez, da Globo News, que contou com a participação da diretora-médica do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D'Or, Maria Cecília Erthal.

http://tinyurl.com/ca5462o


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Tratamento tardio da endometriose pode impedir mulher de ser mãe


Seis milhões de brasileiras sofrem com uma doença que muitas vezes passa despercebida pelos médicos: a endometriose. Se não for tratada cedo, pode impedir a paciente de ser mãe. Esse é o alerta feito no Simpósio de Ginecologia Minimamente Invasiva e Endometriose, realizado em Porto Alegre.

Entre os sintomas da endometriose está uma dor bem conhecida das mulheres: a cólica. A enfermeira Larissa Junckes entende bem dessa dor. Foram dez anos procurando explicação para elas, principalmente durante o período menstrual. “Muitas vezes, as pessoas não entendem que você está com uma dor incapacitante. Tinha época que eu não conseguia subir dois degraus de escada, desmaiei de dor várias vezes”, relata.

Casos como o de Larissa são estudados pelo Centro de Pesquisas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, referência em tratamento de endometriose no país. A doença provoca o crescimento anormal do endométrio, tecido que fica dentro do útero e é eliminado pela menstruação. É o quando normalmente as cólicas se manifestam.

Nas pacientes com endometriose, a dor é maior: ao se desprender do útero, o endométrio se espalha pelo corpo e pode atingir outros órgãos. O resultado são dores constantes, inclusive durante as relações sexuais.

A endometriose é considerada pelos médicos a causa principal da infertilidade feminina e algumas mulheres sofrem até 12 anos para descobrir o problema. Por isso, os especialistas estão estudando formas mais simples de diagnóstico e as pesquisas já apresentam bons resultados.

Antes, só era possível diagnosticar a doença com exames de imagem, como a laparoscopia, uma pequena cirurgia que precisa de anestesia. Isso já ficou bem mais simples: um exame de sangue pode apontar o problema. Tudo depende da quantidade no organismo de um hormônio chamado prolactina e de uma substância conhecida como CA 125. Se houver alteração, há 85% de chances de a mulher ter endometriose.

“Em alguns casos, a gente tem que fazer a cirurgia, mas antes disso, se eu conseguir fazer o diagnóstico ou ter uma suspeita clínica forte baseado na clínica e nesses exames de sangue, ela não vai precisar esperar oito anos, ela vai tratar imediatamente o caso dela”, afirma o médico João Sabino Cunha Filho, professor do serviço de ginecologia do Hospital de Clínicas.

Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances da paciente evitar uma das maiores consequências da doença: a infertilidade. Larissa, por exemplo, deixou pra trás o sonho de ser mãe por causa de um diagnóstico tardio. “Que considerem a endometriose uma doença que pode ser diagnosticada cedo, que não deixem como eu, sofrer tantos anos e hoje ser incapaz de gerar uma criança porque não tive um diagnóstico precoce. Se eu tivesse tido um diagnóstico precoce, com certeza, eu poderia engravidar”, lamenta.

Confira a matéria no site do Jornal Hoje