sexta-feira, 29 de julho de 2011

O Globo destaca palestra em homenagem aos Pais


O evento "Até os heróis precisam manter a saúde em dia", que acontece no primeiro fim de semana de agosto, foi destaque no caderno Barra, do jornal O Globo.
Venha participar você também. Ligue e inscreva-se.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Conheça as principais causas da infertilidade feminina


Saiba quais são os principais problemas que dificultam a gestação, na matéria do portal iG.
Essas e outras questões serão abordadas no evento “Até os heróis precisam manter a saúde em dia”, que acontece no auditório do MD.X Barra Medical Center, no Rio de Janeiro, dia 6 de agosto, sábado, a partir das 9h.

O que pode dificultar a gravidez?
De idade até incompatibilidade imunológica, conheça nove fatores que podem adiar o sonho de gestar uma vida

Yara Achôa, iG São Paulo

Um casal pode começar a considerar que está com dificuldades para engravidar quando suspende os métodos contraceptivos e, no prazo de um ano, não tem sucesso.

Isso se os dois estiverem com a saúde em dia e a mulher tiver até 35 anos –afinal, o fator idade é um dos que mais influencia a fertilidade.

Dos 35 aos 40 anos, o tempo de espera cai para seis meses. E acima disso, três meses. Dois abortos espontâneos, em qualquer idade, também podem indicar problemas.

“Se a mulher souber previamente que já tem algum problema, como síndrome do ovário policístico ou mioma, deve buscar tratamento antes de iniciar as tentativas. Uma vez tratado – o que, em alguns casos, pode levar entre três e seis meses – as chances de uma gestação saudável aumentam”, diz a ginecologista Maria Cecília Erthal, especialista em reprodução humana assistida e diretora-médica do Vida, Centro de Fertilidade da Rede D’Or, no Rio de Janeiro.

Veja a seguir os principais problemas femininos que podem dificultar a gestação:

Ausência de óvulos ou disfunção ovariana: “O ovário é o órgão onde são produzidos os óvulos. As alterações ovarianas comprometem a produção hormonal; ciclo menstrual e os ovários. É necessário um exame clínico detalhado para diagnosticar possíveis distúrbios ovulatórios, sendo necessária a dosagem de hormônios”, diz a médica Maria Cecília Erthal. Os exames também podem identificar falência ovariana precoce, ainda que a mulher não esteja em idade comum para menopausa. Mesmo com o ovário comprometido, as mulheres menstruam normalmente e só descobrem o problema quando são submetidas a exames específicos.

“Há estudos que mostram que o distúrbio está relacionado a hábitos pouco saudáveis e contato com substâncias tóxicas”, explica a especialista.

Síndrome dos ovários policísticos: a SOP é causada pelo desequilíbrio na produção de hormônios, alterando todo o ciclo menstrual da mulher ou até mesmo causando a ausência do fluxo menstrual. O problema acarreta disfunção na ovulação e pode dificultar as chances de engravidar.

Endometriose: a endometriose afeta entre 15% e 20% das mulheres e muitas vezes é descoberta somente quando surge o desejo de engravidar. “Ocorre quando o endométrio, tecido que reveste o útero e é eliminado durante a menstruação, atinge outros órgãos do corpo, como ovários, bexiga, trompas etc. Os principais sintomas são fortes cólicas durante e após períodos menstruais, incômodo durante relações sexuais e dores abdominais”, diz a ginecologista.

Obstrução tubária: para chegar ao útero, os gametas masculinos e femininos passam pelas trompas. Inflamações ou infecções podem obstruir as tubas uterinas e impossibilitar qualquer chance de gravidez.

Miomas: até 50% das mulheres podem apresentar miomas ao longo da vida, com maior incidência a partir dos 40 anos. Os miomas originam-se a partir do crescimento desordenado de células e podem afetar a função do útero. Entretanto, raramente causam infertilidade, a não ser que cresçam para dentro do útero ou quando se desenvolvem em lugares que impedem a passagem dos embriões.

Idade avançada: “Quanto mais avançada for a idade, maiores serão as dificuldades para engravidar. Isso porque, com o tempo, o ovário começa a diminuir a quantidade e qualidade dos óvulos”, fala Maria Cecília Erthal.

Alterações da tireoide: a tireoide é uma glândula que produz hormônios para regular o metabolismo. “Distúrbios na produção desses hormônios (hipotireoidismo e hipertireoidismo) podem causar problemas em todo o corpo e dificuldade para engravidar”, diz a especialista.

Aumento da prolactina: trata-se também de um distúrbio hormonal. Alterações em sua produção podem causar mudanças no ciclo menstrual e prejudicar o correto funcionamento dos ovários.

Incompatibilidade imunológica: o corpo da mulher pode “rejeitar” o embrião, porque o identifica como um invasor. “É uma hipótese levantada em quadros de aborto de repetição. Tratamento específico pode resolver o problema”, diz a médica do Centro de Fertilidade da Rede D’Or.

Uma vez diagnosticado algum dos problemas citados, busca-se o tratamento adequado para depois voltar às tentativas de gravidez. “Algumas vezes a fertilização é cogitada desde o início, como em casos de obstrução completa das duas trompas ou casos mais severos de endometriose. Mas fertilização deve ser muito bem indicada”, conclui a médica.

Leia a matéria também no portal iG.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Vida e COI oferecerem palestras gratuitas em homenagem ao Dia dos Pais


Datas especiais merecem comemorações especiais. O Vida, junto com a COI, se reúnem para celebrar o Dia dos Pais com evento no MD.X Barra Medical Center, na Barra da Tijuca. Em pauta, estarão palestrar para orientar casais e solteiros (por que não?) sobre temas que assombram muitas pessoas: câncer e infertilidade. Venha fazer parte deste encontro e saborear um delicioso café da manhã!

Vida e COI oferecerem palestras gratuitas em homenagem ao Dia dos Pais
Evento acontece durante café da manhã vai dar dicas sobre fertilidade e prevenção do câncer

Na semana que antecede o Dia dos Pais, no dia 6 de agosto, sábado, o Vida -Centro de Fertilidade da Rede D’Or e as Clínicas Oncológicas Integradas (COI) realizam o evento gratuito “Até os heróis precisam manter a saúde em dia”, a partir das 9h, no auditório do MD.X Barra Medical Center, na Barra da Tijuca, no Rio.

No encontro, após um café da manhã especial, especialistas em oncologia, psicologia e reprodução assistida vão tratar de questões que acometem inúmeros homens, de diferentes idades, e também ameaçam a saúde das mulheres. A psico-oncologista Laura Campos falará sobre mudanças de hábitos, comportamento, qualidade de vida e como lidar com certas doenças; o oncologista Fabio Peixoto realizará palestra sobre como prevenir, diagnosticar e tratar os cânceres mais comuns entre os homens e, por fim, o especialista em reprodução assistida, Paulo Gallo, tirará dúvidas a respeito de cuidados, preservação e métodos para lidar com problemas de fertilidade conjugal.

Os especialistas também vão apresentar as principais inovações em tratamentos, técnicas mais seguras, além de esclarecer mitos e verdades sobre o câncer e a infertilidade. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo telefone (21) 3385-2085.

Evento “Até os heróis precisam manter a saúde em dia”
Data: 6 de agosto, sábado
Horário: das 9h às 12h
Local: Auditório MD.X Barra Medical Center
Endereço: Av. das Américas, 6.205, Barra da Tijuca – Rio de Janeiro
Evento gratuito e com vagas limitadas.
Inscrições: (21) 3385-2085.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Remédio para calvície e fertilidade masculina – mito ou verdade?



Remédio para calvície e fertilidade masculina – mito ou verdade?

A análise do sêmen é uma das ferramentas mais importantes para direcionar o médico no tratamento da infertilidade. Fazê-la bem depende tanto da capacidade técnica do profissional, quanto de sua experiência e conhecimentos acumulados. Foi o que aconteceu com o Dr. Sidney Glina, que, ao indagar pacientes sobre o possível uso de medicamentos, brilhantemente associou o resultado do exame seminal com o uso de finasterida.

Muito interessante a matéria publicada no site Prontuário de Notícias, que não só explica como age a finasterida no organismo masculino, podendo diminuir sua fertilidade, como traz uma entrevista muito interessante com o Dr Sidney Glina Foi o primeiro pesquisador no mundo a fazer a associação entre o medicamento e a infertilidade. Confira o texto completo no link - http://www.prontuariodenoticias.com.br/noticias.asp?txtBusca=finasterida&secao=EN&id=12063, ou abaixo.

Nossa experiência no Vida em relação ao uso do composto finasterida indica o mesmo padrão encontrado na literatura médica. Acompanhamos há pouco tempo o caso de um paciente, que após realizar análise seminal, relatou fazer uso de tônico capilar à base de finasterida. Com o devido acompanhamento do especialista em fertilidade, a medicação foi suspensa e o exame repetido meses à frente. O primeiro exame demonstrava alterações relevantes tanto qualitativas quanto quantitativas do sêmen, já no segundo diagnóstico, meses após a interrupção da finasterida, a amostra apresentou-se normal segundo todos os parâmetros.

Assim, ficou claro que o acompanhamento médico e interdisciplinar do caso foi fundamental para o êxito no tratamento.

Caio Werneck
Biomédico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or


Infertilidade masculina causada por remédio para calvície é reversível?

Fonte : Jornalismo - Prontuário de Notícias

O remédio chama-se finasterida. A descoberta da sua ação contra a calvície foi por acaso. Ao usar no tratamento de hiperplasia benigna da próstata (HBP), os médicos notaram um efeito colateral nos pacientes que tomavam o medicamento: evitava a queda de cabelos.

A finasterida inibe a ação da enzima que transforma a testosterona em diidrotestosterona, que é o hormônio masculino ativo. Com esse bloqueio, a testosterona age menos no organismo, inibindo o crescimento da próstata. Daí ser usada no tratamento da HBP, a doença mais comum dessa glândula masculina. Mas combate também a perda de cabelos em homens.

Em 2005, porém, o urologista Sidney Glina observou que esse medicamento poderia levar à infertilidade. Foi o primeiro pesquisador no mundo a fazer essa associação, encarada, na época, com ceticismo pelos colegas. Mas, aos poucos, outros estudos foram lhe dando razão. O mais recente foi publicado pela revista Fertility and Sterility, publicação da Associação Americana de Medicina de Reprodutiva.

O doutor Glina falou sobre o assunto, já que a finasterida é o remédio mais usado para prevenir e tratar a calvície androgenética, ou masculina. Ex-presidente das sociedades Internacional de Pesquisa de Disfunção Erétil e Brasileira de Urologia, Sidney Glina é professor livre-docente de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC e chefe da Clínica Urológica do Hospital Ipiranga, em São Paulo.

Nas farmácias, há uma quantidade imensa de medicamentos à base de finastertida [Propecia, Pracap, Pro Hair, Finastec, Finasterida Euro, Merck, Medley, Eurofarma, Legrand, Calvin, Biosintética, Neo-Química, Sanval]. Todo homem que usa finasterida pode ter infertilidade?

Sidney Glina - Não. Existem trabalhos que mostram que homens que tomaram 1mg por dia finasterida por dia [é a dosagem recomendada para tratar a calvície] durante pelo menos seis meses, não apresentaram alteração do espermograma. Entretanto, há vários relatos de homens que apresentaram alterações significativas do espermograma enquanto tomavam a droga nessa dosagem. Esses homens têm outras causas de infertilidade, como, por exemplo, a varicocele (varizes dentro do escroto). A finasterida amplifica a varicocele.

O senhor foi o primeiro pesquisador no mundo a relacionar a finasterida à infertilidade masculina. Como descobriu isso?

Sidney Glina - Há alguns anos comecei a ver pacientes que apresentavam infertilidade e estavam tomando finasterida. Como sempre houve suspeita de que a finasterida pudesse ter essa ação, eu optei junto com os pacientes por suspender a medicação para ver se a alteração encontrada no espermograma era revertida. E isso ocorreu. Daí ter estabelecido o nexo. Em 2004, publiquei trabalho científico mostrando tal evidência.

De lá para cá, outros trabalhos também mostraram esse efeito. Recentemente, uma revista internacional importante apontou o mesmo resultado.

Sidney Glina - Existem mais seis trabalhos que relatam casos semelhantes aos que descrevemos em 2004. Este ano, a Fertility and Sterility, publicada pela Associação Americana de Medicina de Reprodutiva, apresentou mais um caso.

Afinal, como a finasterida pode interferir na fertiliddade masculina?

Sidney Glina - A finasterida inibe uma enzima chamada 5-alfa redutase que bloqueia a transformação da testosterona em diidrotestosterona, que é o hormônio masculino ativo. Isso diminui a queda de cabelo de alguns pacientes. E também o crescimento da próstata quando tomada na dose de 5 mg. Entretanto, a diidrotestosterona tem ação no testículo. A diminuição da concentração de diidrotestosterona no organismo leva à alteração na produção de espermatozóides em testículos que já estejam sofrendo algum tipo de problema.

Quais?

Sidney Glina - Parece que a associação de finasterida com varicocele altera a produção de espermatozóides. Também a associação de finasterida com obesidade.

Essa infertilidade é permanente?

Sidney Glina - Não. Uma vez interrompido o uso da finasterida, há reversão da infertilidade após cerca de três meses.

Qual a sua recomendação para homens com dificuldade de engravidar as suas parceiras e usam finasterida?

Sidney Glina - A primeira atitude é procurar um urologista e fazer um espermograma. Caso o exame venha alterado, a conduta é a suspensão da finasterida antes de tomar qualquer outra medida.

Na época em que publicou o seu estudo, lembro que alguns colegas seus questionaram o resultado. Como é que se sente hoje, quando cada vez mais as evidências mostram que estava correto?

Sidney Glina - Acho que isso faz parte da nossa vida. A única coisa relevante é que, lá atrás, em 2004, a Fertility and Sterility recusou a publicação do meu trabalho. E agora publicou outros dois citando o meu como pioneiro.

Veja a matéria no portal Prontuário de Notícias.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Progesterona – um hormônio fundamental para quem quer engravidar






















Progesterona – um hormônio fundamental para quem quer engravidar

A progesterona é um hormônio feminino muito importante para a preparação do organismo da mulher para a gestação e também na manutenção dessa gravidez. Produzido pelo ovário a partir da adolescência, em um ciclo menstrual normal, tem a função de ativar células que revestem a parede uterina, alterar e irrigar os vasos sanguíneos do endométrio, deixando o útero preparado para receber o embrião.

Durante a gravidez, a produção da progesterona inicialmente é feita pelo corpo lúteo (estrutura que se forma após a liberação do óvulo no ovário). Posteriormente, ela é mantida pela placenta. Esse hormônio não só ajuda a manter a gravidez, como também relaxa a musculatura uterina e estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias.

Algumas mulheres, porém, apresentam deficiência desse hormônio, o que pode levar a falhas de implantação, prejudicando uma gravidez inicial ou levando a abortamentos de repetição, por prejudicar a manutenção da gravidez. Fora da gestação, durante o ciclo menstrual, algumas mulheres também podem apresentar alterações menstruais como hemorragia, dor nas mamas e TPM.

Como as concentrações desse hormônio ao longo do ciclo são bem variáveis, ao perceber qualquer sintoma, principalmente se o objetivo é estar com um bebê em casa, o ideal é procurar um ginecologista, que poderá diagnosticar o problema, além de orientar quanto à possibilidade de reposição de progesterona, caso seja necessário.
Veja mais informações no site Sintomas da Gravidez

Dra. Alessandra Evangelista
Ginecologista especialista em reprodução humana assistida do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or

Progesterona e Infertilidade

Progesterona é um hormônio esteróide produzido, a partir da puberdade, pelo corpo lúteo e pela placenta durante a gravidez.

A progesterona é o segundo hormônio feminino e é produzida principalmente no ovário. No processo da ovulação, o óvulo, célula fértil feminina, se encontra dentro de uma pequena bolinha de líquido chamada folículo. Este folículo produz o estrógeno, hormônio feminino básico. É o estrógeno que faz o aspecto físico da mulher. Após a liberação do óvulo este folículo se transforma em corpo amarelo ou lúteo, e começa a produzir progesterona, a qual prepara a mulher para a gestação e o aleitamento.

A progesterona age em todo o corpo físico da mulher preparando-a para a gravidez. Muitas mulheres tem deficiência de progesterona e isto não parece ter um significado muito importante para o organismo. Sua maior conseqüência é a amenorréia, ou falta de menstruação. É um hormônio essencial na manutenção da gravidez. É primeiramente produzida pelo corpo lúteo do ovário, até cerca de 20 semanas de gestação, sendo depois sintetizada pela placenta. Muitas mulheres inférteis, com falhas de implantação e com aborto recorrente apresentam baixos níveis de progesterona no sangue, sendo indicada uma suplementação de progesterona na fase inicial da gravidez. A progesterona age não só na receptividade endometrial, mas também a resposta imunológica materna, devendo a suplementação permanecer até por volta da 16ª semana, alguns médicos recomendam somente até a 10ª semana.

Veja a matéria no site Sintomas da gravidez

terça-feira, 5 de julho de 2011

Congelamento de sêmen – é preciso pensar em todas as possibilidades
















Recentemente, a mídia deu destaque a um caso inédito até então no país: uma mulher, de 39 anos, deu à luz um bebê gerado por inseminação artificial, a partir do semên de seu marido que havia falecido. O caso aconteceu no estado do Paraná. Veja, abaixo, a matéria do portal R7.

A professora Kátia Limermeier tentava engravidar de Roberto, quando ele descobriu que tinha câncer. O médico que o atendia recomendou que antes das sessões de quimioterapia ele congelasse o sêmen. Depois de um ano, Roberto morreu.

No entanto, ele não havia deixado nenhum documento escrito, permitindo o uso do material colhido, caso falecesse. Para cumprir uma promessa que fez ao marido, Kátia então começou a brigar na Justiça para realizar o sonho de ter um filho dele e ganhou a decisão. Luisa Roberta nasceu no último dia 20, com 45cm e 2,7kg.

Coincidentemente, já tive uma paciente que passou por uma situação parecida, em que o marido deixou sêmen congelado e, devido a um acidente, encontra-se hoje em coma profundo irreversível. É muito importante que o casal, caso descubra algum tipo de doença que possa comprometer a saúde fértil do homem, tenha consciência de que não basta apenas congelar o sêmen, mas também deixar autorização expressa de que é da vontade de ambos que o material colhido seja utilizado em procedimentos de reprodução assistida, inclusive no caso de morte ou doença grave do parceiro. Por mais que o assunto seja sensível e muitas vezes difícil de ser tratado, vale a reflexão. Para evitar tais situações, o ideal é adotar como rotina o preenchimento de um formulário pelo casal, definindo o destino de todo material criopreservado (sêmen, óvulos ou embriões) no momento em que optam pela criopreservação (congelamento).

Dr. Paulo Gallo
Diretor médico do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D’Or

Mulher tem bebê gerado com sêmen de marido morto
Professora do Paraná ganha causa na Justiça e se torna primeiro caso brasileiro

Do R7, com Rede Record

Uma mulher deu à luz a uma menina nesta segunda-feira (20), no Paraná, depois de engravidar do marido já morto, por meio de inseminação artificial. A professora Kátia Limermeier é a primeira mulher no Brasil a conseguir o feito na Justiça. Um caso como esse foi registrado apenas na Austrália.

Seu marido morreu em fevereiro de 2010 de câncer. O Conselho Federal de Medicina chegou a impedir que o médico fizesse a inseminação, já que ele não havia deixado uma autorização por escrito.

A professora disse que o casal decidiu armazenar o esperma desde que descobriram que seu marido estava com câncer. Essa seria a garantia de que poderiam ter filhos no futuro.

Confira a matéria no portal R7.