quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dr. Paulo Gallo recebe honraria na Alerj

Uma sessão solene na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), hoje, às 18h30, homenageará o Dr. Paulo Gallo com o título de Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro. A honraria foi concedida pelo Deputado Estadual Átila Nunes Filho e premia o médico pelos serviços prestados aos cidadãos cariocas. A cerimônia será no Plenário Barbosa Lima Sobrinho e transmitida ao vivo pelo canal do órgão na NET. Merece!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Amanhã tem dobradinha de entrevistas com o Dr. Paulo Gallo

Amanhã, às 11h, o especialista em reprodução humana e diretor médico do Vida, Dr. Paulo Gallo, é novamente o convidado do programa "Reclamar adianta", na rádio Bandeirantes (1360 AM). Antes, às 10h, o especialista fala a rádio Bandnews (94.9 FM) sobre o seu projeto pioneiro de presentear o Rio com um centro gratuito de reprodução humana.

Gallo, durante sua participação no programa comandado pelo deputado Átila Nunes.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Doação de gametas - a delicada escolha de contar ou não aos filhos


Artigo do jornal Folha de São Paulo da semana passada levanta um tema muito comentado ultimamente na mídia: a questão das crianças nascidas a partir de gametas – óvulos e sêmen – doados, por meio de reprodução assistida.

A meu ver, todas as opiniões neste campo são muito pessoais, mas quem tem mais vivência, geralmente, emite opiniões com mais sabedoria. Vou me valer dos 21 anos de vivência nesta área, para tentar emitir uma opinião... Espero que, com alguma sabedoria...

Inicialmente, como mãe, filha, neta e irmã de uma família grande e muito amorosa: não existem regras para educação dos filhos, o que vale e o que sempre valeu é o amor e a sensibilidade. Geralmente é a vida que vai nos mostrar os caminhos e é por isso, como gente, e não como médica, que eu recomendo, aos casais que me perguntam se devem ou não contar aos filhos, que não se preocupem com isso agora e que deixem a vida lhes indicar se devem ou não conversar com a criança, adolescente, ou mesmo adulto, sobre o assunto.

No Brasil, a doação de gametas é sempre anônima, no entanto, o indivíduo, na sua maioridade, se souber que foi gerado de um gameta doado, seja óvulo ou espermatozóide, tem o direito de buscar a identidade do pai ou mãe genética. Isso é um direito, independente de uma doença grave. Acho o anonimato muito sensato, já a busca pela origem genética, no meu entender, funciona mais como uma tentativa de preencher as lacunas (vazios) que a vida deixou do que propriamente uma busca de identidade.

Nesses anos todos trabalhando com Reprodução Assistida, tive contato com uma centena de casais que utilizaram tanto sêmen, quanto óvulos doados e até mesmo embriões doados. Não me lembro de nenhum que tenha rejeitado, ou se tornado infeliz pela decisão de ter filho nessas circunstâncias. Lembro bem, isso sim, de casais esfuziantes de tanta felicidade.

No entanto, não tive contato com as crianças e nenhum estudo foi conduzido, nos serviços em que trabalhei, com este público. Provalmente, porque cada família tem suas particularidades e não cabe a nós instigarmos dúvidas ou questionamentos.

Um dia saberemos da demanda dessas crianças, mas teremos que acumular o depoimento dos raros casos que necessitam desta informação.

Maria Cecília de Almeida Cardoso
Embriologista chefe do laboratório de Reprodução Humana Assistida


Pais relutam em revelar verdade a filhos gerados com gametas doados

por Cláudia Collucci


A questão do anonimato nas doações de óvulos e sêmen suscita debates éticos e jurídicos em todo o mundo.

Em países como a Inglaterra e a Bélgica, a criança tem o direito de saber sobre sua história, quando atinge a maioridade. Nos EUA, por meio da internet, jovens gerados com o sêmen de um mesmo doador já conseguem localizar os "meios-irmãos".

Mas a quebra do anonimato tem um impacto nas doações. No Reino Unido, por exemplo, clínicas de reprodução viram despencar o número de doadores de sêmen.

No Brasil, não há leis normatizando a questão, mas uma resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) prevê que a doação de gametas seja anônima.

Só em situações de doença grave as informações sobre os doadores podem ser fornecidas para os médicos - desde que a identidade deles seja resguardada.

A resolução também estabelece que um mesmo doador de gametas produza, no máximo, duas gestações de sexos diferentes numa área de 1 milhão de habitantes.

Mas, imaginando uma cidade como São Paulo, com cerca de 11 milhões de habitantes, isso não evitaria a possibilidade de incesto pela união de filhos de um doador.

Transparência

No âmbito privado, a maioria dos casais brasileiros que recorre aos gametas doados manifesta a vontade de não revelar isso ao filho.

Em geral, esses casais buscam um doador com características físicas e psicológicas próximas às suas, pois desejam um filho à sua imagem e semelhança.

Os próprios especialistas em infertilidade costumam desencorajar seus pacientes a contar a verdade, sob o argumento de que isso trará mais prejuízos do que benefícios à criança.

Os psicólogos discordam e dizem que o segredo pode gerar fantasias infantis ainda piores. E há médicos que lembram que a herança dos genes precisa ser conhecida para prevenir doenças futuras.

Enquanto isso, o mercado editorial nos EUA já tem livros para ajudar os pais a fazer a revelação de forma lúdica.

O fato é que os conflitos gerados no passado sobre o segredo em torno da adoção deveriam servir de lição para que o mesmo não ocorra, agora, com os filhos da reprodução assistida.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Cientistas produzem espermatozoide em laboratório com células-tronco


Recentemente foi publicada uma pesquisa anunciando a descoberta de uma maneira de produzir espermatozóides por meio de células-tronco embrionárias em laboratório. Ver notícias do portal G1. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Kyoto conseguiu transformar células-tronco embrionárias de camundongos em células precursoras de espermatozóides, chamadas de "células germinativas primordiais" e estas, depois, foram transformadas em espermatozóides que fecundaram óvulos e geraram filhotes saudáveis.

As células-tronco, ao contrário das demais células, possuem a capacidade de se auto-replicar em cópias idênticas e de se diferenciar em diversos tecidos. Elas podem ser originadas tanto de embriões, quanto do cordão umbilical e de alguns tecidos adultos, como o sangue, por exemplo. As pesquisas com células-tronco têm se mostrado muito promissoras, com resultados já bem estabelecidos em áreas como Hematologia, Cardiologia e Neurologia.

Já no campo da Reprodução Humana, porém, as pesquisas ainda se encontram em fase pré-clínica, ou seja, ainda estão sendo usados modelos animais, não sendo permitida a aplicação em humanos. Mas, apesar disso, essa já é, sem dúvida, um motivo de grande esperança para muitos casais que sofrem com o diagnóstico de azoospermia. Esperamos que, em breve e dentro dos padrões de ética e biossegurança, as pesquisas evoluam para protocolos bem estabelecidos, que ofereçam ao homem que não produz espermatozóide a possibilidade de gerar um filho biológico.

Fernanda Couto Ferreira
Biomédica do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D'Or

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Proteína do esperma pode ser resposta à infertilidade?

Acaba de ser divulgado na mídia um estudo que revela a existência de uma proteína no esperma que é necessária para que ocorra a fecundação do óvulo, batizada de Izumo. Apesar de ter sido divulgada como uma descoberta recente, os primeiros estudos em ratos foram publicados na revista Nature em 2005. Posteriormente, confirmou-se a presença também em espermatozoides do homem.

Os cientistas afirmam que mutações nos genes responsáveis pela produção desta proteína poderiam explicar alguns casos de falha de fertilização, mas não todos. Na verdade, os estudos em humanos ainda indicam que muito pouco se pode esperar da tal proteína em termos de tratamento da infertilidade e anticoncepção.

O que parece é que, depois da descoberta da injeção intracitoplasmática (ICSI) – que nada mais é do que a injeção do espermatozoide dentro do óvulo - o mundo científico vai ter que se esforçar muito para descobrir algo que a supere em termos de tratamento da infertilidade masculina.


Dra. Maria Cecília de Almeida Cardoso
Embriologista e chefe do laboratório do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D’Or

Veja a notícia na íntegra:

Proteína do esperma pode ser resposta à infertilidade 

Cientistas descobriram uma nova proteína no esperma que abre as portas para a pesquisa de novos métodos contra a infertilidade masculina. 

Um estudo publicado esta semana na revista Nature revela a existência de uma proteína no esperma que é necessária para a fecundação do óvulo.



A proteína foi batizada de Izumo, em honra a um antigo templo japonês, o Izumo Taisha, onde tradicionalmente os recém-casados vão para pedir a uma divindade um futuro de prosperidade e amor. Para realizar o estudo, dirigido pelo cientista Masaru Okabe, da Universidade de Osaka, vários ratos foram manipulados geneticamente para que perdessem a proteína Izumo.

Apesar do esperma dos ratos ser aparentemente normal e dos espermatozoides terem penetrado nas paredes dos óvulos das fêmeas, os cientistas observaram que a fecundação sempre fracassava com esses ratos, pois o esperma das cobaias ficava estéril. O estudo indica que essa substância também está presente no esperma humano e que sua descoberta ajudará a melhorar os tratamentos contra a infertilidade.



Os especialistas afirmam que "esta descoberta não apenas ajuda a compreender o misterioso processo de fecundação", mas também abre as portas para o desenvolvimento de novos tratamentos para a fertilidade, assim como para a criação de novos anticoncepcionais.

Confira a notícia no portal UOL

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Apesar de baratear os custos, método Invo tem limitações, diz Paulo Gallo

Na última terça-feira, dia 23, médicos de Campos, município da região Norte Fluminense do Rio, trouxeram ao mundo Maria Vitória por meio de uma técnica até então aplicada sem êxito no Brasil.

O Invo consiste em colocar espermatozóides e óvulos dentro de uma mesma cápsula, que é posteriormente inserida na vagina. Após o período de três dias, o embrião é colhido e transferido para o útero. Como o processo aproveita o próprio corpo da mulher para fornecer as condições ideais para fertilização, dispensa o uso de incubadora. Além disso, a indução ovulatória é realizada com uma dose menor de medicamentos, o que ajuda a reduzir os custos do tratamento.

No entanto, o método não é indicado quando há problemas de infertilidade masculina grave, ou quando os espermatozóides são obtidos por punção ou biópsia. Optar por encubar o embrião na vagina pode causar problemas no resultado do processo. O corpo da mulher simula a incubadora e as bactérias e germes presentes na vagina podem contaminar os embriões, causando sua morte ou queda de qualidade. Esse é um dos motivos para as baixas taxas de gestação quando comparada com técnicas como fertilização in vitro ou ICSI: em média 19%, contra 35%.

O Dr. Paulo Gallo, diretor médico do Vida falou sobre os prós e contras da nova técnica na rádio Globo. Clique no vídeo abaixo para ouvir.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Entenda o método Invo - Nova opção de tratamento com custo reduzido, mas que oferece limitações

Foi notícia o nascimento do 1º bebê brasileiro com ajuda de técnica de fertilização Invo, até então inédita no país.



Apesar de um feito importante, a notícia traz informações incorretas, que precisam ser esclarecidas.

A Invo é uma técnica de reprodução assistida (RA) que tem a finalidade de diminuir o custo do tratamento, porém não dispensa a necessidade de apoio de um laboratório de RA. O único item que não se usa é a incubadora, uma vez que óvulos e espermatozoides realizam seu encontro dentro do organismo feminino.

Na mulher, efetua-se a indução ovulatória com uma dose menor de medicamentos ("mild stimulation"), de forma que a paciente produza um número menor de óvulos. Estes óvulos serão aspirados na sala de cirurgia, da mesma maneira que na fertilização in vitro (FIV) tradicional e levados para o laboratório de RA.

Já no caso do homem, há a necessidade de colher o sêmen por masturbação, material que também será encaminhado para o laboratório de RA.

No laboratório, os óvulos e espermatozoides serão colocados dentro de uma cápsula e esta será inserida e fixada dentro da cavidade vaginal. A vagina vai desempenhar o papel da incubadora, mantendo a temperatura ideal e fornecendo  o ambiente necessário para o desenvolvimento embrionário.

Após três dias, esta cápsula será removida da vagina e levada ao laboratório de FIV, onde os embriões serão avaliados e os de melhor qualidade serão transferidos para a cavidade uterina, como na FIV tradicional.

A principal vantagem do método consiste no menor custo de tratamento, facilitando o uso da técnica pelo serviço público.

Apresenta, porém, desvantagens importantes: não pode ser utilizada nos casos de fator masculino grave (quando a causa da infertilidade é masculina), ou nos casos em que os espermatozoides são obtidos por punção ou biópsia - nestes casos a opção pela técnica de injeção intracitoplasmática (ICSI) é obrigatória.

Além disso, existe o risco de contaminação dos embriões por germes da vagina. Há descrições na literatura médica de contaminação dos embriões por cândida albicans, por exemplo, o que pode acarretar a morte, ou a piora da qualidade dos embriões. Da mesma forma, o método apresenta taxas de gestação menores do que a FIV/ICSI: em média 19%, contra 35%.

Desta forma, a Invo se apresenta como mais uma opção de tratamento com custo reduzido, porém devem ser levadas em conta essas limitações importantes, principalmente nos casos de fator masculino, além de apresentar taxas de gestações menores do que a FIV/ICSI tradicional.

Dr. Paulo Gallo
Diretor médico do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D'Or

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Confira a galeria de fotos do evento em homenagem ao Dia dos Pais

As fotos do evento em homenagem ao Dia dos Pais já estão no ar. Veja a galeria de imagens no site do Vida, clicando aqui.

No último dia 6 de agosto, o diretor médico do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D'Or participou de evento em homenagem ao Dia dos Pais, cujo objetivo era esclarecer à população do Rio de Janeiro dúvidas referentes à preservação da fertilidade em pacientes com câncer.
A plateia tomou o auditório do MD.X Barra Medical Center e interagiu a todo o tempo com os palestrantes, consolidando o sucesso de mais um evento que se preocupa com a saúde da população carioca.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Vida responde dúvidas sobre como não engordar durante a gravidez



Até o dia 11, o Dr. Paulo Gallo, diretor médico do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D'Or, vai receber perguntas sobre como driblar os desejos da gravidez e não engordar, no portal da revista Shape. Participe.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Evento em homenagem ao Dia dos Pais é destaque nos jornais de hoje

O evento em homenagem ao Dia dos Pais: "Até os heróis precisam manter a saúde em dia", que acontece no próximo sábado, dia 6 de agosto, foi destaque nos jornais O Dia e Extra de hoje.

Venha participar você também. Restam poucas vagas!
Ligue para (21) 3385-2085 e se inscreva.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O Globo destaca palestra em homenagem aos Pais


O evento "Até os heróis precisam manter a saúde em dia", que acontece no primeiro fim de semana de agosto, foi destaque no caderno Barra, do jornal O Globo.
Venha participar você também. Ligue e inscreva-se.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Conheça as principais causas da infertilidade feminina


Saiba quais são os principais problemas que dificultam a gestação, na matéria do portal iG.
Essas e outras questões serão abordadas no evento “Até os heróis precisam manter a saúde em dia”, que acontece no auditório do MD.X Barra Medical Center, no Rio de Janeiro, dia 6 de agosto, sábado, a partir das 9h.

O que pode dificultar a gravidez?
De idade até incompatibilidade imunológica, conheça nove fatores que podem adiar o sonho de gestar uma vida

Yara Achôa, iG São Paulo

Um casal pode começar a considerar que está com dificuldades para engravidar quando suspende os métodos contraceptivos e, no prazo de um ano, não tem sucesso.

Isso se os dois estiverem com a saúde em dia e a mulher tiver até 35 anos –afinal, o fator idade é um dos que mais influencia a fertilidade.

Dos 35 aos 40 anos, o tempo de espera cai para seis meses. E acima disso, três meses. Dois abortos espontâneos, em qualquer idade, também podem indicar problemas.

“Se a mulher souber previamente que já tem algum problema, como síndrome do ovário policístico ou mioma, deve buscar tratamento antes de iniciar as tentativas. Uma vez tratado – o que, em alguns casos, pode levar entre três e seis meses – as chances de uma gestação saudável aumentam”, diz a ginecologista Maria Cecília Erthal, especialista em reprodução humana assistida e diretora-médica do Vida, Centro de Fertilidade da Rede D’Or, no Rio de Janeiro.

Veja a seguir os principais problemas femininos que podem dificultar a gestação:

Ausência de óvulos ou disfunção ovariana: “O ovário é o órgão onde são produzidos os óvulos. As alterações ovarianas comprometem a produção hormonal; ciclo menstrual e os ovários. É necessário um exame clínico detalhado para diagnosticar possíveis distúrbios ovulatórios, sendo necessária a dosagem de hormônios”, diz a médica Maria Cecília Erthal. Os exames também podem identificar falência ovariana precoce, ainda que a mulher não esteja em idade comum para menopausa. Mesmo com o ovário comprometido, as mulheres menstruam normalmente e só descobrem o problema quando são submetidas a exames específicos.

“Há estudos que mostram que o distúrbio está relacionado a hábitos pouco saudáveis e contato com substâncias tóxicas”, explica a especialista.

Síndrome dos ovários policísticos: a SOP é causada pelo desequilíbrio na produção de hormônios, alterando todo o ciclo menstrual da mulher ou até mesmo causando a ausência do fluxo menstrual. O problema acarreta disfunção na ovulação e pode dificultar as chances de engravidar.

Endometriose: a endometriose afeta entre 15% e 20% das mulheres e muitas vezes é descoberta somente quando surge o desejo de engravidar. “Ocorre quando o endométrio, tecido que reveste o útero e é eliminado durante a menstruação, atinge outros órgãos do corpo, como ovários, bexiga, trompas etc. Os principais sintomas são fortes cólicas durante e após períodos menstruais, incômodo durante relações sexuais e dores abdominais”, diz a ginecologista.

Obstrução tubária: para chegar ao útero, os gametas masculinos e femininos passam pelas trompas. Inflamações ou infecções podem obstruir as tubas uterinas e impossibilitar qualquer chance de gravidez.

Miomas: até 50% das mulheres podem apresentar miomas ao longo da vida, com maior incidência a partir dos 40 anos. Os miomas originam-se a partir do crescimento desordenado de células e podem afetar a função do útero. Entretanto, raramente causam infertilidade, a não ser que cresçam para dentro do útero ou quando se desenvolvem em lugares que impedem a passagem dos embriões.

Idade avançada: “Quanto mais avançada for a idade, maiores serão as dificuldades para engravidar. Isso porque, com o tempo, o ovário começa a diminuir a quantidade e qualidade dos óvulos”, fala Maria Cecília Erthal.

Alterações da tireoide: a tireoide é uma glândula que produz hormônios para regular o metabolismo. “Distúrbios na produção desses hormônios (hipotireoidismo e hipertireoidismo) podem causar problemas em todo o corpo e dificuldade para engravidar”, diz a especialista.

Aumento da prolactina: trata-se também de um distúrbio hormonal. Alterações em sua produção podem causar mudanças no ciclo menstrual e prejudicar o correto funcionamento dos ovários.

Incompatibilidade imunológica: o corpo da mulher pode “rejeitar” o embrião, porque o identifica como um invasor. “É uma hipótese levantada em quadros de aborto de repetição. Tratamento específico pode resolver o problema”, diz a médica do Centro de Fertilidade da Rede D’Or.

Uma vez diagnosticado algum dos problemas citados, busca-se o tratamento adequado para depois voltar às tentativas de gravidez. “Algumas vezes a fertilização é cogitada desde o início, como em casos de obstrução completa das duas trompas ou casos mais severos de endometriose. Mas fertilização deve ser muito bem indicada”, conclui a médica.

Leia a matéria também no portal iG.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Vida e COI oferecerem palestras gratuitas em homenagem ao Dia dos Pais


Datas especiais merecem comemorações especiais. O Vida, junto com a COI, se reúnem para celebrar o Dia dos Pais com evento no MD.X Barra Medical Center, na Barra da Tijuca. Em pauta, estarão palestrar para orientar casais e solteiros (por que não?) sobre temas que assombram muitas pessoas: câncer e infertilidade. Venha fazer parte deste encontro e saborear um delicioso café da manhã!

Vida e COI oferecerem palestras gratuitas em homenagem ao Dia dos Pais
Evento acontece durante café da manhã vai dar dicas sobre fertilidade e prevenção do câncer

Na semana que antecede o Dia dos Pais, no dia 6 de agosto, sábado, o Vida -Centro de Fertilidade da Rede D’Or e as Clínicas Oncológicas Integradas (COI) realizam o evento gratuito “Até os heróis precisam manter a saúde em dia”, a partir das 9h, no auditório do MD.X Barra Medical Center, na Barra da Tijuca, no Rio.

No encontro, após um café da manhã especial, especialistas em oncologia, psicologia e reprodução assistida vão tratar de questões que acometem inúmeros homens, de diferentes idades, e também ameaçam a saúde das mulheres. A psico-oncologista Laura Campos falará sobre mudanças de hábitos, comportamento, qualidade de vida e como lidar com certas doenças; o oncologista Fabio Peixoto realizará palestra sobre como prevenir, diagnosticar e tratar os cânceres mais comuns entre os homens e, por fim, o especialista em reprodução assistida, Paulo Gallo, tirará dúvidas a respeito de cuidados, preservação e métodos para lidar com problemas de fertilidade conjugal.

Os especialistas também vão apresentar as principais inovações em tratamentos, técnicas mais seguras, além de esclarecer mitos e verdades sobre o câncer e a infertilidade. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo telefone (21) 3385-2085.

Evento “Até os heróis precisam manter a saúde em dia”
Data: 6 de agosto, sábado
Horário: das 9h às 12h
Local: Auditório MD.X Barra Medical Center
Endereço: Av. das Américas, 6.205, Barra da Tijuca – Rio de Janeiro
Evento gratuito e com vagas limitadas.
Inscrições: (21) 3385-2085.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Remédio para calvície e fertilidade masculina – mito ou verdade?



Remédio para calvície e fertilidade masculina – mito ou verdade?

A análise do sêmen é uma das ferramentas mais importantes para direcionar o médico no tratamento da infertilidade. Fazê-la bem depende tanto da capacidade técnica do profissional, quanto de sua experiência e conhecimentos acumulados. Foi o que aconteceu com o Dr. Sidney Glina, que, ao indagar pacientes sobre o possível uso de medicamentos, brilhantemente associou o resultado do exame seminal com o uso de finasterida.

Muito interessante a matéria publicada no site Prontuário de Notícias, que não só explica como age a finasterida no organismo masculino, podendo diminuir sua fertilidade, como traz uma entrevista muito interessante com o Dr Sidney Glina Foi o primeiro pesquisador no mundo a fazer a associação entre o medicamento e a infertilidade. Confira o texto completo no link - http://www.prontuariodenoticias.com.br/noticias.asp?txtBusca=finasterida&secao=EN&id=12063, ou abaixo.

Nossa experiência no Vida em relação ao uso do composto finasterida indica o mesmo padrão encontrado na literatura médica. Acompanhamos há pouco tempo o caso de um paciente, que após realizar análise seminal, relatou fazer uso de tônico capilar à base de finasterida. Com o devido acompanhamento do especialista em fertilidade, a medicação foi suspensa e o exame repetido meses à frente. O primeiro exame demonstrava alterações relevantes tanto qualitativas quanto quantitativas do sêmen, já no segundo diagnóstico, meses após a interrupção da finasterida, a amostra apresentou-se normal segundo todos os parâmetros.

Assim, ficou claro que o acompanhamento médico e interdisciplinar do caso foi fundamental para o êxito no tratamento.

Caio Werneck
Biomédico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or


Infertilidade masculina causada por remédio para calvície é reversível?

Fonte : Jornalismo - Prontuário de Notícias

O remédio chama-se finasterida. A descoberta da sua ação contra a calvície foi por acaso. Ao usar no tratamento de hiperplasia benigna da próstata (HBP), os médicos notaram um efeito colateral nos pacientes que tomavam o medicamento: evitava a queda de cabelos.

A finasterida inibe a ação da enzima que transforma a testosterona em diidrotestosterona, que é o hormônio masculino ativo. Com esse bloqueio, a testosterona age menos no organismo, inibindo o crescimento da próstata. Daí ser usada no tratamento da HBP, a doença mais comum dessa glândula masculina. Mas combate também a perda de cabelos em homens.

Em 2005, porém, o urologista Sidney Glina observou que esse medicamento poderia levar à infertilidade. Foi o primeiro pesquisador no mundo a fazer essa associação, encarada, na época, com ceticismo pelos colegas. Mas, aos poucos, outros estudos foram lhe dando razão. O mais recente foi publicado pela revista Fertility and Sterility, publicação da Associação Americana de Medicina de Reprodutiva.

O doutor Glina falou sobre o assunto, já que a finasterida é o remédio mais usado para prevenir e tratar a calvície androgenética, ou masculina. Ex-presidente das sociedades Internacional de Pesquisa de Disfunção Erétil e Brasileira de Urologia, Sidney Glina é professor livre-docente de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC e chefe da Clínica Urológica do Hospital Ipiranga, em São Paulo.

Nas farmácias, há uma quantidade imensa de medicamentos à base de finastertida [Propecia, Pracap, Pro Hair, Finastec, Finasterida Euro, Merck, Medley, Eurofarma, Legrand, Calvin, Biosintética, Neo-Química, Sanval]. Todo homem que usa finasterida pode ter infertilidade?

Sidney Glina - Não. Existem trabalhos que mostram que homens que tomaram 1mg por dia finasterida por dia [é a dosagem recomendada para tratar a calvície] durante pelo menos seis meses, não apresentaram alteração do espermograma. Entretanto, há vários relatos de homens que apresentaram alterações significativas do espermograma enquanto tomavam a droga nessa dosagem. Esses homens têm outras causas de infertilidade, como, por exemplo, a varicocele (varizes dentro do escroto). A finasterida amplifica a varicocele.

O senhor foi o primeiro pesquisador no mundo a relacionar a finasterida à infertilidade masculina. Como descobriu isso?

Sidney Glina - Há alguns anos comecei a ver pacientes que apresentavam infertilidade e estavam tomando finasterida. Como sempre houve suspeita de que a finasterida pudesse ter essa ação, eu optei junto com os pacientes por suspender a medicação para ver se a alteração encontrada no espermograma era revertida. E isso ocorreu. Daí ter estabelecido o nexo. Em 2004, publiquei trabalho científico mostrando tal evidência.

De lá para cá, outros trabalhos também mostraram esse efeito. Recentemente, uma revista internacional importante apontou o mesmo resultado.

Sidney Glina - Existem mais seis trabalhos que relatam casos semelhantes aos que descrevemos em 2004. Este ano, a Fertility and Sterility, publicada pela Associação Americana de Medicina de Reprodutiva, apresentou mais um caso.

Afinal, como a finasterida pode interferir na fertiliddade masculina?

Sidney Glina - A finasterida inibe uma enzima chamada 5-alfa redutase que bloqueia a transformação da testosterona em diidrotestosterona, que é o hormônio masculino ativo. Isso diminui a queda de cabelo de alguns pacientes. E também o crescimento da próstata quando tomada na dose de 5 mg. Entretanto, a diidrotestosterona tem ação no testículo. A diminuição da concentração de diidrotestosterona no organismo leva à alteração na produção de espermatozóides em testículos que já estejam sofrendo algum tipo de problema.

Quais?

Sidney Glina - Parece que a associação de finasterida com varicocele altera a produção de espermatozóides. Também a associação de finasterida com obesidade.

Essa infertilidade é permanente?

Sidney Glina - Não. Uma vez interrompido o uso da finasterida, há reversão da infertilidade após cerca de três meses.

Qual a sua recomendação para homens com dificuldade de engravidar as suas parceiras e usam finasterida?

Sidney Glina - A primeira atitude é procurar um urologista e fazer um espermograma. Caso o exame venha alterado, a conduta é a suspensão da finasterida antes de tomar qualquer outra medida.

Na época em que publicou o seu estudo, lembro que alguns colegas seus questionaram o resultado. Como é que se sente hoje, quando cada vez mais as evidências mostram que estava correto?

Sidney Glina - Acho que isso faz parte da nossa vida. A única coisa relevante é que, lá atrás, em 2004, a Fertility and Sterility recusou a publicação do meu trabalho. E agora publicou outros dois citando o meu como pioneiro.

Veja a matéria no portal Prontuário de Notícias.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Progesterona – um hormônio fundamental para quem quer engravidar






















Progesterona – um hormônio fundamental para quem quer engravidar

A progesterona é um hormônio feminino muito importante para a preparação do organismo da mulher para a gestação e também na manutenção dessa gravidez. Produzido pelo ovário a partir da adolescência, em um ciclo menstrual normal, tem a função de ativar células que revestem a parede uterina, alterar e irrigar os vasos sanguíneos do endométrio, deixando o útero preparado para receber o embrião.

Durante a gravidez, a produção da progesterona inicialmente é feita pelo corpo lúteo (estrutura que se forma após a liberação do óvulo no ovário). Posteriormente, ela é mantida pela placenta. Esse hormônio não só ajuda a manter a gravidez, como também relaxa a musculatura uterina e estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias.

Algumas mulheres, porém, apresentam deficiência desse hormônio, o que pode levar a falhas de implantação, prejudicando uma gravidez inicial ou levando a abortamentos de repetição, por prejudicar a manutenção da gravidez. Fora da gestação, durante o ciclo menstrual, algumas mulheres também podem apresentar alterações menstruais como hemorragia, dor nas mamas e TPM.

Como as concentrações desse hormônio ao longo do ciclo são bem variáveis, ao perceber qualquer sintoma, principalmente se o objetivo é estar com um bebê em casa, o ideal é procurar um ginecologista, que poderá diagnosticar o problema, além de orientar quanto à possibilidade de reposição de progesterona, caso seja necessário.
Veja mais informações no site Sintomas da Gravidez

Dra. Alessandra Evangelista
Ginecologista especialista em reprodução humana assistida do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or

Progesterona e Infertilidade

Progesterona é um hormônio esteróide produzido, a partir da puberdade, pelo corpo lúteo e pela placenta durante a gravidez.

A progesterona é o segundo hormônio feminino e é produzida principalmente no ovário. No processo da ovulação, o óvulo, célula fértil feminina, se encontra dentro de uma pequena bolinha de líquido chamada folículo. Este folículo produz o estrógeno, hormônio feminino básico. É o estrógeno que faz o aspecto físico da mulher. Após a liberação do óvulo este folículo se transforma em corpo amarelo ou lúteo, e começa a produzir progesterona, a qual prepara a mulher para a gestação e o aleitamento.

A progesterona age em todo o corpo físico da mulher preparando-a para a gravidez. Muitas mulheres tem deficiência de progesterona e isto não parece ter um significado muito importante para o organismo. Sua maior conseqüência é a amenorréia, ou falta de menstruação. É um hormônio essencial na manutenção da gravidez. É primeiramente produzida pelo corpo lúteo do ovário, até cerca de 20 semanas de gestação, sendo depois sintetizada pela placenta. Muitas mulheres inférteis, com falhas de implantação e com aborto recorrente apresentam baixos níveis de progesterona no sangue, sendo indicada uma suplementação de progesterona na fase inicial da gravidez. A progesterona age não só na receptividade endometrial, mas também a resposta imunológica materna, devendo a suplementação permanecer até por volta da 16ª semana, alguns médicos recomendam somente até a 10ª semana.

Veja a matéria no site Sintomas da gravidez

terça-feira, 5 de julho de 2011

Congelamento de sêmen – é preciso pensar em todas as possibilidades
















Recentemente, a mídia deu destaque a um caso inédito até então no país: uma mulher, de 39 anos, deu à luz um bebê gerado por inseminação artificial, a partir do semên de seu marido que havia falecido. O caso aconteceu no estado do Paraná. Veja, abaixo, a matéria do portal R7.

A professora Kátia Limermeier tentava engravidar de Roberto, quando ele descobriu que tinha câncer. O médico que o atendia recomendou que antes das sessões de quimioterapia ele congelasse o sêmen. Depois de um ano, Roberto morreu.

No entanto, ele não havia deixado nenhum documento escrito, permitindo o uso do material colhido, caso falecesse. Para cumprir uma promessa que fez ao marido, Kátia então começou a brigar na Justiça para realizar o sonho de ter um filho dele e ganhou a decisão. Luisa Roberta nasceu no último dia 20, com 45cm e 2,7kg.

Coincidentemente, já tive uma paciente que passou por uma situação parecida, em que o marido deixou sêmen congelado e, devido a um acidente, encontra-se hoje em coma profundo irreversível. É muito importante que o casal, caso descubra algum tipo de doença que possa comprometer a saúde fértil do homem, tenha consciência de que não basta apenas congelar o sêmen, mas também deixar autorização expressa de que é da vontade de ambos que o material colhido seja utilizado em procedimentos de reprodução assistida, inclusive no caso de morte ou doença grave do parceiro. Por mais que o assunto seja sensível e muitas vezes difícil de ser tratado, vale a reflexão. Para evitar tais situações, o ideal é adotar como rotina o preenchimento de um formulário pelo casal, definindo o destino de todo material criopreservado (sêmen, óvulos ou embriões) no momento em que optam pela criopreservação (congelamento).

Dr. Paulo Gallo
Diretor médico do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D’Or

Mulher tem bebê gerado com sêmen de marido morto
Professora do Paraná ganha causa na Justiça e se torna primeiro caso brasileiro

Do R7, com Rede Record

Uma mulher deu à luz a uma menina nesta segunda-feira (20), no Paraná, depois de engravidar do marido já morto, por meio de inseminação artificial. A professora Kátia Limermeier é a primeira mulher no Brasil a conseguir o feito na Justiça. Um caso como esse foi registrado apenas na Austrália.

Seu marido morreu em fevereiro de 2010 de câncer. O Conselho Federal de Medicina chegou a impedir que o médico fizesse a inseminação, já que ele não havia deixado uma autorização por escrito.

A professora disse que o casal decidiu armazenar o esperma desde que descobriram que seu marido estava com câncer. Essa seria a garantia de que poderiam ter filhos no futuro.

Confira a matéria no portal R7.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Criador da fertilização in vitro recebe homenagem da Coroa Britânica



O fisiologista britânico Robert Edwards, de 85 anos, agraciado mesmo que tardiamente com o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 2010 pela criação da técnica pioneira de fertilização in vitro (FIV), foi um dos homenageados no aniversário de honra da monarca britânica Elizabeth II, pelos serviços prestados à biologia reprodutiva humana, como informa o portal da BBC.

Edwards criou a técnica de FIV em 1978, com a ajuda do ginecologista e obstetra Patrick Steptoe (1913 – 1988), usada até hoje nos procedimentos de reprodução assistida. Estima-se que mais de 4 milhões de pessoas por todo o mundo já nasceram graças à técnica. No Brasil, são mais de 5 mil por ano.

Falar e lembrar esse grande feito de Robert Edwards, que foi a consolidação da fertilização in vitro, por meio do nascimento de Louise Brown, é de vital importância para que o seu nome seja eternizado e reconhecido pelas próximas gerações. Sua determinação e pioneirismo são os responsáveis pelo que, sem sombra de dúvida, representa um marco para a comunidade científica e para a população mundial, uma vez que mudou de forma definitiva o destino dos casais inférteis.

Na FIV, o óvulo da mulher é retirado e fecundado em laboratório, em seguida, o embrião formado (ou embriões formados) é inserido na cavidade uterina, e começa a se desenvolver como um feto idêntico ao fertilizado de forma natural.

Maria Cecília Erthal
Diretora médica do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D’Or


Confira a notícia no portal da BBC.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Acupuntura aumenta as chances fertilização in vitro



A fertilização in vitro (FIV) é a técnica mais comum para mulheres inférteis ou com dificuldade de engravidar. Como todo tratamento, mexe com o estado emocional, nervosismo e ansiedade do casal e principalmente da mulher. Para ajudar as futuras mamães, a acupuntura aparece como uma possível solução para relaxar e controlar o turbilhão de sentimentos que envolve todo o processo de gravidez. Apesar de ser um tratamento complementar, trabalhos internacionais sugerem beneficios da acupuntura na fertilidade, como destaca a matéria do portal iG.

Acupuntura aumenta as chances fertilização in vitro
Técnica ganha força nas clínicas brasileiras. Apesar de coadjuvante, trabalhos justificam eficácia para além do efeito placebo

Lívia Machado, iG São Paulo

Foram oito tentativas de Fertilização In Vitro, nome completo da FIV, até o nascimento das filhas gêmeas em 2009. Durante três longos anos a nutricionista L. A, 42, imaginou o rostinho das crianças a cada procedimento feito. Perdeu dois bebês, um na segunda tentativa – aos quatro meses de gravidez – e outro na quinta, com menos de 30 dias de gestação.

A técnica de transferência embrionária é uma das alternativas mais comuns para tentar converter infertilidade em gestação. O processo, porém, demanda investimento financeiro e, muitas vezes, acarreta um grande desgaste emocional.

O sonho da maternidade, nesses casos, parece impor a insistência. Antes de optar por outras formas de se realizar como mãe, muitas mulheres buscam alternativas coadjuvantes que possam elevar as chances individuais de eficácia da FIV.

A história facilmente se repete. A advogada L.T precisou ler sete resultados negativos de gravidez antes de confirmar a gestação de gêmeos. Hoje, aos 39 anos, ela curte uma gestação tranquila, após dois anos de incansáveis tentativas.

O berço

É nesse contexto desfavorável à saúde mental e física da mulher que a acupuntura ganhou espaço dentro das clínicas de fertilização. “Estava completamente desequilibrada, em um estado emocional terrível. Já tinha engordado mais de 7k por conta do tratamento. Não aguentava mais, precisava me reestruturar antes de recomeçar", recorda a nutricionista.

Inicialmente a procura pela acupuntura como tratamento complementar à fertilização partiu das próprias pacientes, a exemplo de A.L e L. T..

Segundo Artur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), hoje a maioria das clínicas aposentou o ceticismo e passou a indicar o tratamento para reconfortar os casais. A aceitação, aponta ele, é quase sempre imediata.

“Nao podemos prometer que a acupuntura vai fazer diferença no resultado, mas é um método coadjuvante, não invasivo, não medicamentoso que ajuda bastante.”

Além de melhorar o estado emocional, baixando os índices de ansiedade e nervosismo das (possíveis) futuras mamães, a acupuntura, sustentam os especialistas na área, apresenta mecanismos de ação para além do efeito placebo, ou calmante.

"Ela ajuda a controlar a ansiedade e o nervosismo, reações comuns no perfil das mulheres que buscam a fertilização, mas também melhora a vascularização do sistema reprodutivo. É um tratamento que exige um perfil diferenciado de acupunturista. Esse profissional precisa ser médico e ter conhecimento na área de reprodução humana", pontua Ana Lúcia Beltrame, ginecologista e médica do Centro de Reprodução Humana do Hospital Sirio Libanês, em São Paulo.

Comprovação

Trabalhos internacionais mostram os benefícios da acupuntura na fertilidade. O primeiro deles foi publicado em 2002 por um médico alemão e apontava um bom índice de eficácia: 42% das mulheres que fizeram FIV e acupuntura tiveram resultado positivo (ultrassonografia com batimento cardíaco do feto), contra 26% de pacientes que optaram apenas pela FIV.

Décio Thima, ginecologista e acupunturista, apresentou o único estudo brasileiro publicado em âmbito internacional, em 2007, durante o Congresso Americano de Reprodução Humana. Os resultados nacionais também são positivos. Das 70 mulheres que fizeram FIV com acupuntura no dia da transferência do embrião para o útero, 51% engravidaram. O número foi bem menos representativo no grupo de 70 pacientes que não fizeram acupuntura: 26%.

Para Wilson Tadeu Ferreira, médico acupunturista e diretor da Associação Médica de Acupuntura, os números mostram que os efeitos não estão limitados a aspectos psicológicos, ou a crenças individuais.

“Não é efeito placebo, medicina da fé. Se a paciente fizer o tratamento, mesmo não acreditando na eficácia dele, o resultado não será afetado. Hoje temos meta-análises que apontam índices de eficácia acima dos 65%. O objetivo da técnica, na FIV, não é apenas equilibrar o lado emocional das pacientes.”

O principal mecanismo, explicam os especialistas, é o aumento do fluxo sanguíneo na região uterina. Os pontos estimulados pelas agulhas provocam vasodilatação principalmente nos órgãos da pelve, aumentando o fluxo de sangue do útero e dos ovários durante o tratamento de fertilização, principalemtne meia hora antres da transferência embrionária para o útero, e 30 minutos depois dela.

No dia da transferência, a sessão de acupuntura é voltada para implantação dos embriões. O recomendado, porém, é que as pacientes procurem a acupuntura antes de iniciar a FIV.

"A técnica ajuda a controlar a parte emocional e age no equilíbrio hormonal, favorecendo a fertilização desde o início", defende o ginecologista.

Ao aumentar o fluxo sanguíneo do ovário, melhora-se a qualidade dos óvulos. O aumento do fluxo de sangue no útero, por sua vez, favorece o endométrio, ensinam os médicos. "Hoje, podemos dizer que a técnica realmente aumenta a possibilidade de fertilização. Depende da mulher, e do estudo analisado.”, explica Thima.

A baixa qualidade do endométrio é uma das múltiplas causas de infertilidade na mulher. O endométrio é a camada que reveste a parede interna útero, a mesma que descama durante a menstruação, e onde o embrião se fixa para se desenvolver. Para que a fecundação ocorra, é preciso que o endométrio não seja irregular, nem fino.

“Ele é igual a uma cama. Se for bagunçada e desconfortável, ninguém terá prazer em deitar nela. Agora, se for aconchegante e quentinha, repleta de cobertores, todo mundo vai querer. Melhorando o fluxo sanguíneo, melhoramos o endométrio.”

Segundo o especialista, o endométrio “confortável” é fundamental para tornar a fecundação possível. “Na FIV, não adianta ter espermatozóides de boa qualidade se o endométrio não é bom. O tratamento pode ser usado para qualquer tipo de infertilidade, seja ela masculina ou feminina, é sempre feito na mulher.”

Para as mães que deram rosto às estatísticas, a crença é de que foi a acupuntura a responsável pelo "empurrãozinho extra" que faltava. O que foi inicialmente medida de desespero, hoje, é sinônimo de sucesso.

“A gestação está até mais tranquila graças a acupuntura. Não sinto enjôos e estou calma, extremamente feliz, à espera dos meus tão desejados bebês”, revela L. T

Confira a matéria no portal iG.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Gravidez após os 35 anos: quais os riscos?


Toda a gestação traz algum tipo de risco, mesmo que mínimo, tanto para a mãe, quanto para o feto. No entanto, somente um pequeno número delas é chamado de alto risco.

Diversos fatores podem desencadear uma gestação de alto risco. Alguns deles são: idade materna avançada (acima de 35 anos e, principalmente, acima de 40 anos), hipertensão arterial, diabetes, doenças cardíacas, renais, pulmonares, reumatológicas e autoimunes. Além disso, o uso de drogas lícitas ou ilícitas, entre elas o fumo, também traz maior risco para a mãe e o feto.

Porém, existem muitos mitos em relação à idade materna. A primeira coisa que toda mulher precisa ter em mente é que, mesmo depois dos 35 ou 40 anos, quando a gestante é saudável e não possui qualquer doença de base, a gestação costuma evoluir de forma bem mais satisfatória do que em mulheres jovens portadoras de algum desses fatores de risco.

Foi isso o que a matéria do Portal Zero Hora discutiu de forma bastante esclarecedora. Vale a pena ler.

Realmente as chances de engravidar naturalmente começam a diminuir com o avanço da idade e, a partir dos 35 anos, os riscos de defeitos genéticos no DNA do bebê aumentam. Por isso, assim que a mulher nessa faixa etária decide engravidar,o mais indicado é procurar um especialista para a realização de exames.

Mas, o mais importante é salientar que toda gestante, independente da idade, deve iniciar seu pré-natal o mais rápido possível, permitindo assim a avaliação e o diagnóstico precoce de fatores de risco até então desconhecidos e também permitindo o seu controle, garantindo uma gestação mais segura e sem atropelos.

Dr. Paulo Gallo
Diretor-médico do Vida Centro de Fertilidade da Rede D'Or


Gravidez tardia apresenta riscos, mas boa saúde e cuidados garantem gestação tranquila
Cada vez mais mulheres optam por engravidar após os 35 anos

Atualmente adiar a maternidade é uma decisão muito comum. Cada vez mais mulheres optam por engravidar após os 35 anos, seja por vaidade, estabilidade no relacionamento, motivos profissionais ou financeiros.

No entanto, é preciso saber que, quanto mais tarde acontecer a gestação, maiores são os riscos. Mesmo com os avanços na tecnologia médica, o ideal é que o projeto não ultrapasse os 40 anos, garantindo boa saúde à mãe e ao bebê conforme alerta a ginecologista Emanuelli Alvarenga da Silva.

Segundo a médica, a gestação avançada pode estar relacionada ao aparecimento de diversas complicações como doença crônica, hipertensão arterial, diabetes, abortamento, má formação fetal, doença cardíaca, renal, neurológica e pulmonar. Sangramento vaginal, parto prematuro e anormalidades também podem ocorrer.

— A partir dos 40 anos as chances de se gerar um bebê com síndrome de down é de 70% a 80% — explica.

É importante lembrar que cerca de 90% dos óvulos de uma mulher com mais de 40 anos apresentam defeito genético e que as probabilidades de engravidar naturalmente começam a diminuir a partir dos 27 anos e diminuem ainda mais com o avanço da idade.

O número de partos em mulheres com mais de 35 anos representam atualmente cerca de 48% e, é justamente a partir dessa idade, que os riscos começam a aparecer já que os ovários e óvulos vão perdendo a "qualidade".

Portanto, assim que a mulher se decidir pela gestação tardia, o ideal é procurar um médico para a realização de exames, avaliações e detecção de doenças que podem comprometer a gravidez. Diversos exames como ultrassonografia morfológica de primeiro e segundo trimestres permitem a visualização do feto com definição, detectando e descartando possíveis anomalias. Desta forma, se houver algo anormal é possível realizar uma investigação mais detalhada.

Nas mulheres acima de 40 anos o desejo de engravidar pode ser ainda mais difícil caso esteja perto da menopausa. Por isso, a consulta ao médico torna-se extremamente importante para verificar todas as possibilidades, além de uma reprodução assistida.

— Mesmo que a decisão de engravidar seja por meio de reprodução assistida, os cuidados e recomendações são os mesmos, pois também há chances de gestação múltipla, que pode envolver outros riscos — esclarece Emanuelli.

Mas, se a futura mãe tiver a seu favor boa saúde, peso adequado, boa alimentação, vida saudável e cuidados pré-natais, as perspectivas de uma gestação sem riscos são as mesmas de uma gestante mais jovem.

Confira a matéria no Portal Zero Hora.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A gravidez de Irene é possível?















Tem certas coisas que acontecem nas novelas que acabam deixando a gente intrigado. É o caso da gravidez pouco usual escolhida pelos autores da novela Insensato Coração para a personagem de Fernanda Paes Leme: usar camisinhas jogadas no lixo para inseminar-se. O Dr. Paulo Gallo, diretor médico do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D'Or, foi um dos especialistas ouvidos pelo portal iG para esclarecer o caso.

A gravidez de Irene é possível?

Personagem da novela Insensato Coração engravidou usando o sêmen de camisinhas tiradas do lixo

Chris Bertelli, Fernanda Aranda e Lívia Machado, iG São Paulo

Irene, personagem vivida pela atriz Fernanda Paes Leme na novela Insensato Coração, da Globo, saiu da trama no capítulo de ontem (2).

Antes de morrer ela contou a Pedro (Eriberto Leão) como conseguiu engravidar dele. A revelação deixou a audiência confusa: é possível uma mulher engravidar se inseminando com o conteúdo de camisinhas deixadas no lixo do banheiro?

Paulo Gallo, diretor médico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or, no Rio de Janeiro –, diz que a gravidez de Irene na novela seria considerada extremamente rara na vida real.

“Seria preciso coincidências em série para que o processo tivesse êxito. É possível, porém improvável.”

Gallo explica que a camisinha com o sêmen precisaria ser retirada do lixo – como foi retratado na trama Insensato Coração – entre 30 minutos e uma hora após ter sido jogada fora. Neste período, também teria de ser realizada a inseminação manual, no exato dia fértil da mulher.

“Para se ter uma ideia, nas clínicas especializadas, um processo de inseminação cuidadoso, que faz uma capacitação do esperma colhido e injeta diretamente no útero da mulher, as chances de gravidez são de 15%. Neste procedimento clandestino, a possibilidade é muito mais reduzida.”

Artur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), compara o feito de Irene a ganhar na loteria. "É fantasioso, mas não impossível. Conseguir engravidar dessa forma, é como ganhar uma bolada na loteria sozinho", brinca o especilista.

“Hoje em dia as camisinhas tem espermicidas e lubrificantes, substâncias que matariam a maior parte dos espermatozoides”, afirma o especialista em reprodução assistida Raul Nakano, da clínica Ferticlin.

Paula Fetteack, ginecologista especializada em reprodução assistida, do Grupo Huntington, endossa o coro dos especialistas. A médica também defende que a chance de engravidar com sêmen retirado de uma camisinha usada é muito pequena, mas existe.

Se levada a cabo na vida real, lembra ela, a prática poderia causar infecções, já que a camisinha teria sido retirada do lixo do banheiro – uma fonte de bactérias.

Para fertilização in vitro, esclarecem os médicos, o cenário muda. O sêmen pode ser utilizado em uma possível fertilização, mas vale ressaltar que nesses casos ele é processado e selecionado, o que garante um resultado mais satisfatório. Algumas clínicas têm até uma camisinha especial (sem espermicida) para que casais em processo de fertilização possam recolher o material em casa, com mais privacidade.

Confira a matéria no portal iG.

sábado, 4 de junho de 2011

JB entrevista Dr. Paulo Gallo sobre excesso de peso e infertilidade

Recentemente, uma pesquisa norte-americana comprovou a importante ligação entre a obesidade e os níveis de infertilidade mundiais. De acordo com o estudo, níveis críticos de sobrepeso da gestante podem, inclusive, provocar infertilidade nas gerações futuras.

O Jornal do Brasil do último fim de semana abordou o assunto em uma reportagem explicativa que contou com a participação do diretor médico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or, Dr. Paulo Gallo. Segundo o especialista, a obesidade é um fator de risco para a fertilidade, já que o excesso de peso provoca aumento na produção de insulina que, por sua vez, altera a produção dos hormônios ovarianos, diminuindo a probabilidade de se engravidar.

Mais um PESO na balança

Pesquisa nos Estados Unidos sugere que mulheres obesas possam gerar filhos inférteis

Por Luisa Bustamante

Além das complicações mais comuns ligadas ao excesso do peso, um estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostra que a obesidade pode, também, provocar infertilidade nas gerações futuras. A pesquisa foi publicada na revista Endocrinologye revela que a complicação estaria ligada ao baixo nível do hormônio grelina – responsável pelo regulamento da fome e também pelo nosso crescimento.

No Brasil, a obesidade cresceu nos últimos anos e hoje já é vista como um problema de saúde pública. Segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, 48,1% da população brasileira está acima do peso, e 15% são obesos. Há cinco anos, a proporção era de 42,7% para excesso de peso e 11,4% para obesidade. As mulheres ainda representam menores taxas – 44,3% têm sobrepeso, contra 52,1% dos homens.

O professor Paulo Gallo, diretor do centro de fertilidade Vida, e professor do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, diz que a obesidade já é conhecida como um fator de risco para a fertilidade. Segundo ele, o excesso de peso provoca aumento na produção de insulina, que por sua vez altera a produção dos hormônios ovarianos, diminuindo a possibilidade de engravidar.

– Sabemos também que as mulheres obesas têm seis vezes mais chances de sofrer um aborto do que as demais – revela. – Quando uma obesa engravida, seu excesso de insulina também é transmitido para o bebê. Brasileiros trocam o feijão pelo refrigerante

Segundo o professor, o excesso de insulina no bebê é que provocaria infertilidade no futuro, mas ainda faltam estudos para comprovar isso.

De acordo com Hugh Taylor,médico de ciência reprodutiva e autor do estudo conduzido pela Universidade de Yale, ainda que a pesquisa tenha sido feita com ratos de laboratório, o resultado poderia ser expandido para as mulheres.

– Nosso estudo sugere que o baixo nível do hormônio grelina poderia afetar o desenvolvimento do útero nas filhas das mulheres obesas – explica. – Elas poderiam, então, se tornar menos férteis quando adultas.

O endocrinologista Antônio Minuzzi, explica que a abundante presença de receptores (onde os hormônios se ligam e agem) da grelina em órgãos sexuais dos obesos já chama atenção dos médicos.

– Sabemos que os obesos podem ter problemas relacionados à reprodução, e a grelina também estimula a produção de hormônio do crescimento e tem relação direta com a fecundação – conta. – Esta pesquisa chama a atenção para mais uma complicação da obesidade – ou seja, além da hispertensão e diabetes, a infertilidade nos filhos.

Alimentação e sedentarismo

Ainda segundo a pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde, a obesidade segue em expansão no Brasil: 14,2% dos adultos não fazem nenhuma atividade física no tempo livre, e 30,2% dos homens e 26,5% das mulheres assistem televisão por mais de três horas ao dia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de 30 minutos de atividade física pelo menos cinco vezes por semana.

Para piorar, os brasileiros consomem menos arroz com feijão do que há cinco anos. O número de adultos que comem feijão pelo menos cinco dias por semana é de 66,7%. Em 2006, este número era de 71,9%.

A pesquisa aponta ainda que somente 18,2% dos brasileiros adultos consomem cinco porções diárias ou 400 gramas de frutas e hortaliças, quantidade recomendada pela OMS. O levantamento mostra que 34,2% se alimentam de carnes vermelhas gordurosas ou de frango com pele; e 28,1% consomem refrigerantes cinco vezes ou mais na semana.

Clique nas imagens para ver a matéria na íntegra:

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Austrália autoriza viúva a ter filho usando sêmen de marido morto




















A justiça australiana concedeu a Jocelyn Edwards o direito de continuar o tratamento de inseminação artificial mesmo após a morte do marido. A polêmica decisão foi divulgada pela BBC e publicada no portal G1.

Austrália autoriza viúva a ter filho usando sêmen de marido morto

Mulher terá direito a continuar tratamento de reprodução assistida durante o qual o marido morreu, no ano passado.

Da BBC

A Suprema Corte do Estado de Nova Gales do Sul, na Austrália, autorizou a viúva Jocelyn Edwards a tentar ter um bebê a partir do sêmen congelado do marido Mark, que morreu em um acidente no ano passado.

Jocelyn e o marido, que se casaram em 2005 e já tinham um filho cada de relacionamentos anteriores, vinham sendo assistidos por um médico para tentar ter um filho após várias tentativas mal sucedidas de gerar um embrião naturalmente.

No dia 6 de agosto do ano passado, com todos os testes realizados e um dia antes da data na qual seria realizada a inseminação artificial, Mark sofreu um acidente no trabalho e acabou morrendo.

Eles estavam sendo tratados em uma clínica especializada em reprodução humana, em Sydney.

Desesperada, Jocelyn conseguiu uma liminar na Justiça para extrair, congelar e manter no mesmo laboratório o sêmen do marido morto, o que foi feito na manhã do próprio dia 6.

Em seguida, a viúva entrou com um pedido na Suprema Corte para utilizar o sêmen.

Com a decisão, o juiz Robert Allan Hulme autorizou Jocelyn a continuar o tratamento de reprodução assistida usando o sêmen de Mark.

Para o juiz, 'fica clara a conclusão de que Jocelyn deseja ter um filho através de reprodução assistida'.

Segundo o magistrado, entretanto, a inseminação não poderá ser feita no estado da Nova Gales do Sul porque uma lei local proíbe este tipo de procedimento.

Na saída do Tribunal, Jocelyn disse que está muito satisfeita com a decisão. 'Foi uma longa, longa batalha, mas com a decisão correta no final', disse.

Um estudo científico publicado em 2006 pela revista especializada Human Reproduction analisou vários métodos para a retirada de sêmen de pacientes mortos e concluiu que é possível retirar espermatozoides capazes de serem usados em inseminação artificial em até 36 horas após a morte do homem.

Veja a matéria no portal G1.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Imprensa carioca destaca evento do Dia das Mães, tradicionalmente organizado pelo Vida – Centro de Fertilidade

Realizado no dia 07 de maio, véspera do Dia das Mães, o tradicional evento anual do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D’Or foi um sucesso de público e divulgação em veículos de comunicação de todo o estado. Abaixo você pode visualizar algumas das publicações de sites e jornais de destaque no Rio de Janeiro e em todo o Brasil, que dedicaram especial importância às palestras do evento, que envolveram temas ligados à saúde, fertilidade e beleza femininas.


























segunda-feira, 9 de maio de 2011

Vida participa de debate com um dos principais especialistas franceses em reprodução assistida













O diretor médico do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D’Or, Dr. Paulo Gallo, foi um dos palestrantes convidados do VIII Simpósio Franco-Brasileiro de Atualização em Ginecologia, que aconteceu na última semana, entre os dias 5 e 7 de maio, em Natal. Além da explanação do especialista, o evento contou, na edição deste ano, com a participação um dos principais especialistas em fertilização assistida da França, Dr. René Frydman.

O principal objetivo do debate em questão foi atualizar os profissionais da área de reprodução assistida acerca dos novos métodos, remédios e alternativas de tratamentos em Ginecologia, a partir de uma mesa redonda intitulada “Congelação dos oócitos - quando indicar?”, coordenada pelo professor Álvaro Petracco (RS), que contou também com a participação do Dr. René Frydman e do Dr. Paulo Gallo, que também é professor de Ginecologia da Uerj e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Uerj).

O encontro aconteceu na última sexta-feira, dia 6, e abordou uma excelente discussão sobre os aspectos da técnica de congelamento de óvulos, cada vez mais em voga nas clínicas de fertilidade. Os especialistas levantaram questões médicas e éticas envolvidas na prática e também debateram a possibilidade atual de se oferecer opções para a mulher preservar sua fertilidade nas mais diversas etapas de suas vidas.

René Frydman é professor da faculdade de medicina da Universidade Paris XI e chefe do departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Antoine-Béclère (Clamart, França), mas torneou-se mundialmente conhecido como pai do primeiro bebê de proveta da França. O médico foi o responsável pelo primeiro caso de fertilização in vitro do país, em 1982 e é internacionalmente respeitado por suas contribuição na área. Além disso, Dr. Frydman é autor de vários livros para especialistas e público leigo, como "O Segredo das Mães", "Carta a uma Mãe" e "O Nascimento", obras lançadas em todo o mundo.

O Jornal O Dia destacou a importância da participação do Dr. Paulo Gallo no simpósio como representante carioca no evento. Confira a nota abaixo:

terça-feira, 3 de maio de 2011

JB lança a revista 'Mãe', em formato 100% digital













Comemorando seus 120 anos, o Jornal do Brasil lançou, no último domingo, a primeira edição da revista ‘Mãe’, contando com histórias e depoimentos de matriarcas anônimas e celebridades, especialistas e pessoas com conhecimento diferenciado sobre o tema. Entre os entrevistados, a diretora médica do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or, Maria Cecília Erthal, fala sobre um tema importante quando o assunto é maternidade: a inseminação artificial, conforme você confere na matéria abaixo. Basta clicar nas imagens para visualizá-las!














































































Clique aqui e conheça a revista na íntegra.

JB lança a revista 'Mãe', em formato 100% digital

O Jornal do Brasil lança, hoje, a revista ‘Mãe’, a segunda totalmente em formato digital publicada pelo JB, incluindo texto, fotos e vídeo. Editada pela colunista Heloisa Tolipan, ‘Mãe’ chega em um momento especial, quando o jornal comemora 120 anos mantendo o espírito de renovação que sempre marcou sua trajetória.

O espírito inovador não se limita ao conteúdo. No espaço destinado à publicidade, os parceiros do JB aproveitaram a nova tecnologia para exibir, em vídeo, parte de seus anúncios.

Com 90 páginas, ‘Mãe’ vem recheada de depoimentos e histórias de matriarcas, como Elza Maria de Oliveira, que, aos 89 anos, desce a Serra de Itaipava (dirigindo o seu fusquinha) para ver os dois netos e sete bisnetos, no Rio.

Já de Brasília, o leitor poderá conhecer um pouco da intimidade das mães Rousseff: Dilma, Dilma Jane e Paula, enquanto em Canudos, no Sertão baiano, acompanhamos as mães do cinema (as irmãs Adriana e Cláudia Dutra, Viviane Spinelli e Flávia Guimarães), que fazem dos jovens da cidade verdadeiros cineastas.

As mães da mídia também fazem parte da revista. Celebridades como Adriane Galisteu, Luiza Brunet, Ivete Sangalo e Cláudia Leitte, entre outras, não poderiam deixar de ilustrar as páginas desta edição vanguardista.

Menos conhecida que as celebridades, mas igualmente importante, também foi registrada em ‘Mãe’ toda a dignidade de Ana Maria Lopes da Silva, moradora de uma pequena casa próxima a Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Seu cotidiano de luta e sofrimento funciona como uma aula de persistência, cidadania e responsabilidade, qualidades que a fazem manter, sozinha, suas cinco filhas.

‘Mãe’ também foi ao Aterro Sanitário de Gramacho conversar com Alexandra Gomes Viana, que, graças à renda obtida com material coletado do lixo, criou todos os seus filhos tendo a perseverança como bandeira.

Cinquenta filhos

Nesta edição há também a mãe de 50 filhos, todos adotados e criados por Flordelis dos Santos de Souza, que ainda cuida de mais 230 no instituto que leva seu nome, na Região Oceânica de Niterói.

Uma outra face da maternidade abordada em ‘Mãe’ está em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, mais especificamente na Maternidade Escola da UFRJ, repleta de casos de meninas de 14 anos que dão à luz bebês em um misto de perda da adolescência com a responsabilidade de ser mãe.

O amor de mãe e pai também está incluído revista. Como fica o sexo do casal após o nascimento do bebê? Quem responde é a sexóloga Mariana Maldonado.

Já a inseminação artificial, tema sempre importante quando o assunto é a maternidade, é abordada com a ajuda da especialista Maria Cecília Erthal, do Centro de Fertilização Vida.

Heloisa Tolipan, com 27 anos de JB, lembra que em ‘Mãe’ estão inseridas não apenas aquelas que foram alvo das reportagens, mas todas as brasileiras que lutam para gerar, criar e educar seus filhos com tanta dificuldade num Brasil nem sempre justo.

“Nos créditos desta revista devem ser inseridos, simbolicamente, os nomes de todas as mães brasileiras, protagonistas do folhetim da vida real”, afirma Tolipan.

Acesse a matéria no Jornal do Brasil
ou leia aqui a revista na íntegra.