segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Infertilidade masculina: Principais causas



É considerado que o casal tem dificuldades para engravidar após mais de um ano de tentativas sem método contraceptivo e fazendo sexo pelo menos duas vezes por semana. Quando a mulher tem mais de 35 anos, o tempo de espera reduz para seis meses. “É importante ressaltar que não consideramos a infertilidade do homem ou da mulher, mas sim do casal. Afinal, 40% das vezes encontramos problemas só na mulher, 30% apenas no homem e 30% das vezes encontramos alterações no homem e na mulher”, explica o ginecologista obstetra Paulo Gallo, diretor médico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or do Rio de Janeiro e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

A principal causa da infertilidade masculina são problemas na produção de espermatozoides. “O homem pode não produzir espermatozoides em número ou qualidade suficiente. Para que a fecundação ocorra é preciso que milhões deles estimulem a membrana do óvulo para que um consiga entrar”, explica Gallo.

As razões para que o homem não produza espermatozoides corretamente podem ser congênitas, ele já nasce com a complicação, genético, e até infecciosos, como no caso de uma infecção em decorrência da caxumba.

Foto: Getty Images

Confira a matéria no site Bebê e Mamãe

Infertilidade feminina: Principais causas



É considerado que o casal tem dificuldades para engravidar após mais de um ano de tentativas sem método contraceptivo e fazendo sexo pelo menos duas vezes por semana. Quando a mulher tem mais de 35 anos, o tempo de espera reduz para seis meses. “É importante ressaltar que não consideramos a infertilidade do homem ou da mulher, mas sim do casal. Afinal, 40% das vezes encontramos problemas só na mulher, 30% apenas no homem e 30% das vezes encontramos alterações no homem e na mulher”, explica o ginecologista obstetra Paulo Gallo, diretor médico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or do Rio de Janeiro e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Listamos as principais causas da infertilidade feminina. Infelizmente, a mulher pode ter um ou mais desses problemas e o parceiro também pode ter complicações.

Fator ovulatório e hormonal 

O que é: tratam-se de problemas de saúde nos quais a mulher não ovula adequadamente. Entre eles encontra-se a síndrome dos ovários policísticos. “É uma disfunção ovulatória em que esse ovário não ovula regularmente e por isso fica cheio de cistos”, explica Gallo. Alguns dos sintomas deste problema são a menstruação irregular, tendência a espinhas e a ter mais pelos.

Tem tratamento? Sim.

Fator tubário 

O que é: O problema ocorre quando há algo interrompendo as trompas, como quando elas estão obstruídas ou danificadas. Diante deste problema, o espermatozoide não consegue chegar até o óvulo.

Tem tratamento? Sim.

Fator uterino 

O que é: Consiste em problemas no útero, como má formações e pólipos, que podem levar a dificuldades para engravidar.

Tem tratamento? Sim.

Endometriose 

O que é: O problema ocorre quando o tecido que reveste a parede interna do útero cresce também fora do órgão. “A endometriose está presente em 10 a 20% das mulheres. A dificuldade pode vir da obstrução tubária, nas trompas, e da endometriose provocar a produção de substancias que vão dificultar a implantação do embrião ou levar a morte dos espermatozoides, entre outras complicações”, conta Gallo. 

Tem tratamento? Sim.

Foto: Getty Images

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Diretor do Vida representa Brasil em evento internacional de Fertilidade

Nosso diretor-médico, Dr. Paulo Gallo, foi um dos 12 especialistas em reprodução humana escolhidos para representar o Brasil no 11º UIT - Update in Infertility Treatment, que aconteceu de 22 a 24 de janeiro na cidade de Praga, na República Checa.

O encontro científico é fechado para inscrições e apenas especialistas convidados podem fazer parte das discussões. Além dos brasileiros, foram selecionados médicos de vários países, tendo como base o desenvolvimento de pesquisas científicas relevantes e conceituadas na área de reprodução humana e a contribuição dos estudos no tratamento de pacientes.

Durante o evento, que reuniu os maiores especialistas do mundo em reprodução assistida e é considerado de grande importância para a comunidade médica, são trocadas informações sobre os métodos mais avançados para a infertilidade conjugal, além da definição de rotinas e protocolos de tratamento.

O UIT acontece a cada dois anos na Europa e este é o 3º ano em que o evento conta com a participação de especialistas do Brasil. Dr. Paulo Gallo marca presença nesse congresso seleto e especial pela primeira vez, sendo motivo de orgulho aos colegas médicos e toda a equipe do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or.

O Dr. Paulo Gallo marca presença no UIT


Uma das palestras do congresso



O Dr. Paulo Gallo na companhia dos médicos Rui Ferriane, da USP de Ribeirão Preto, Álvaro Petracco, da PUC-RS e Luiz Fernando Dale

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Dieta dos avôs pode ser a causa do aumento da infertilidade masculina



Um em cada seis casais provavelmente terá dificuldades para engravidar e, em cerca de metade destes casos, o problema será com o homem. E, ao que tudo indica, a situação vem se agravando com a redução da contagem de espermas, por isso, especialistas alertam para a crise da fertilidade masculina. Segundo o site inglês Daily Mail, uma pesquisa francesa publicada há cerca de um ano concluiu que a contagem média de espermatozoides caiu 1/3 entre 1989 e 2005.

Pesquisadores do Institut de Veille Sanitaire recolheram amostras de 26 mil homens ao longo destes anos: no início, a contagem era de 73,6 milhões por ml e, em 2005, este número caiu para 49,4 milhões por ml. Os médicos consideram a contagem baixa quando o número fica abaixo de 20 milhões por ml. Um outro levantamento divulgou que o número de homens com contagem abaixo de 40 milhões por ml aumentou de 15% nos anos 1930 para 40% na década de 1990.

Apesar do estresse psicológico e da infertilidade, a baixa de espermatozoides é um aviso de outros problemas físicos. Um estudo dinamarquês concluiu que há uma relação direta entre qualidade do sêmen e a mortalidade. Um dos motivos é porque o espermatozoide depende parcialmente da testosterona, hormônio que protege o corpo contra algumas doenças. O professor da Edinburgh University, Richard Sharpe, explica que a redução deste número pode estar relacionada ao aumento de outras complicações. "A situação presente não é boa para os homens", disse.

E quais os motivos para esta situação? "Sabemos que o que acontece com um bebê no útero é criticamente importantate para determinar os níveis de testosterona", explica o especialista. Um estudo da Universidade de Western, da Austrália, analisou 2 mil homens desde o nascimento e descobriu que aqueles que tiveram crescimento fetal pobre, que tinham mães fumantes durante a gravidez ou que estavam acima ou abaixo do peso ideal na infância tinham mais chances de terem baixa contagem de esperma.

A culpa pode ser dos avôs 

O estilo de vida dos pais e avôs também tem influência. O jornal Human Reproduction publicou um artigo no qual dizia que ratos machos que recebiam uma dieta rica em gordura tinham filhos com problemas de fertilidade e apresentavam espermas com mais problemas de DNA e menos produção de filhotes. A conclusão portanto é de que a dieta pode influenciar a fertilidade dos filhos e até dos netos.

"Vários estudos mostram que o consumo de gordura reduz a contagem de espermas, mas o mais preocupante é que os efeitos negativos se estendem às gerações futuras", explica o professor Sharpe. Ele comenta que se a alimentação dos avôs dos homens que hoje enfrentam problemas foi um dos responsáveis pela queda dos números, então a situação é ainda mais preocupante, considerando que a dieta atual é ainda mais pobre e que pode comprometer seriamente as gerações futuras. "Precisamos descobrir rapidamente o quanto isto é verdade, pois pode ser uma bomba relógio", afirma.

Insônia e produtos químicos também preocupam

Hábitos atuais podem gerar problemas futuros, mas já causam desconforto. Um estudo dinamarquês analisou 953 homens e concluiu que aqueles que tinham insônia apresentaram uma contagem até quatro vezes mais baixa, isto porque a qualidade do sono pode estar relacionada ao excesso de álcool, diabetes e obesidade. Deficiência de vitamina D também é um fator que compromete a fertilidade masculina, uma vez que o composto é importante para manter os níveis hormonais.

Produtos químicos também influenciam na saúde masculina. Um estudo chinês concluiu que os homens que tinham muito contato com bisfenol A - composto presente em embalagens plásticas, principalmente de comidas e latas - tinham entre duas e quatro vezes menos quantidade e qualidade de espermas. Segundo os pesquisadores, este composto pode alterar a forma como o esperma é produzido. No entanto, médicos discordam quanto ao real dano que os produtos químicos podem causar, pois alguns dizem que a quantidade de exposição é muito pequena.

E a qualidade? 

Além da quantidade, a qualidade do esperma é outro fator determinante, que é igualmente afetado pelo estido de vida e consumo de álcool e cigarro. "A maioria dos homens produz 500 milhões de espermas por ejaculação, um número muito acima do que ele precisa. Portanto, o fator mais importante não é a quantidade, mas a qualidade", explica Sheena Lewis, professora de medicina da Queen's University Belfast. 

A grande questão está nos problemas genéticos do espermatozoide que impossibilitam totalmente a feritilidade, uma vez que alguns homens com contagem baixa podem ser capazes de gerar filhos com ajuda especializada. "Esta história da baixa contagem é um sinal de que alguma coisa está muito errada", explica Lewis.

Filhos para ontem 

Uma outra pesquisa mostrou que alguns costumes podem reduzir a qualidade dos espermas: cuecas e calças justas são alguns deles, já que aumentam a temperatura dos testículos, o que afeta negativamente a produção de espermas. A idade avançada da maioria dos homens para ter filho também tem efeito negativo. "Nós nunca seremos capazes de aumentar a contagem e melhorar a qualidade de espermas, portanto a mensagem é clara: tente ter bebês mais cedo", afirma a professora.

Confira a matéria no portal Terra

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Fertilização in vitro é beneficiada por nova técnica científica



Uma pesquisa feita por cientistas de universidades nos Estados Unidos e na China afirma que o mapeamento genético de óvulos fertilizados pode duplicar as chances de sucesso em fertilizações in vitro. Os testes foram conduzidos por pesquisadores das universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e Pequim, na China. Os resultados foram publicados nesta semana na revista científica Cell.

A fertilização in vitro é uma técnica usada para ajudar casais que estão com problemas para ter filhos. O óvulo da mulher e o esperma do homem são fertilizados em laboratório, e posteriormente implantados no útero feminino. O desafio é identificar quais óvulos fertilizados são os mais saudáveis, com maiores chances de levar a uma gravidez bem-sucedida.

Mapeamento genético 

Em geral, os cientistas costumam tirar células do embrião – quando ele já está se desenvolvendo – e analisá-las. Mas muitas vezes estes exames não detectam problemas genéticos do embrião. O novo método desenvolvido pelos cientistas nos Estados Unidos e na China analisa substâncias conhecidas como “glóbulos polares”, que são fragmentos de células dos embriões. A partir deles, os cientistas fazem um mapeamento genético completo. A técnica é capaz de ajudar a detectar casos de problemas genéticos do embrião e riscos de aborto natural.

– Teoricamente, se isso funcionar bem, nós conseguiremos dobrar o índice de sucesso da tecnologia de bebês de proveta – de 30% para 60%, ou até mais – diz Jie Qiao, cientista da universidade de Pequim que trabalhou no estudo.

A pesquisa foi feita com análises de 70 óvulos fertilizados “in vitro“, todos de voluntárias no estudo.

O pesquisador Xiaoliang Sunney, da universidade de Harvard, disse que a técnica pode favorecer mulheres que já tiveram casos mal-sucedidos de gravidez e querem tentar novamente ter filhos. No entanto, um cientista britânico – que não participou da pesquisa, mas analisou as suas conclusões – recomenda cautela sobre o assunto.

O especialista Yacoub Khalaf, do hospital Guy’s Hospital, de Londres, disse à agência inglesa de notícias BBC que mapeamentos deste tipo podem ser animadores na teoria, mas que na prática ainda é preciso observar resultados mais conclusivos. Problemas de fertilidade afetam cerca de 15% de casais em todo o mundo, levando muitos a buscar soluções como fertilização in vitro.

Confira a matéria no site do Correio do Brasil