quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Fertilização: mais tentativas aumentam o sucesso?















Pesquisas indicam que casais que estão tentando engravidar por meio de fertilização in vitro podem aumentar as chances de sucesso no procedimento se insistirem no tratamento. O estudo indica que o procedimento é mais eficaz se as mulheres conseguirem passar de dois a três ciclos habituais de tentativas. Na matéria publicada no portal IG, especialistas comentam sobre o estudo.

Fertilização: mais tentativas aumentam o sucesso?

Pesquisadores crêem que o aumento no número de tentativas daria um empurrão nos índices de sucesso em ao menos cinco tentativas

Reuters Health


Pesquisadores dizem que casais que estão tentando engravidar por meio de fertilização in vitro (FIV) poderiam aumentar as chances de sucesso simplesmente não desistindo do tratamento.

Mas, segundo dados de um estudo conduzido pela mesma equipe de pesquisa em diversas clínicas de fertilização da Austrália, muitos deles acabam não conseguindo engravidar.

Entre os anos de 1993 e 2002, metade das mais de 5.000 mulheres que iniciaram o tratamento de fertilização in vitro passou por menos de dois ciclos de tentativas. As chances de dar à luz a um bebê vivo como resultado da FIV foi de 58% em mulheres na faixa dos 20 anos, mas de apenas 22% naquelas com idade entre os 40 e os 44 anos. Com base nestes dados, os pesquisadores acreditam que o aumento no número de tentativas de FIV daria um empurrão nos índices de sucesso em pelo menos cinco tentativas.

“Os resultados do estudo sugerem que a FIV é potencialmente mais eficaz se as mulheres, principalmente aquelas com mais de 35 anos, conseguirem passar dos dois ou três ciclos habituais de tentativas”, escreveu Louise Stewart, da University of Western Australia em Crawley, no periódico Fertility and Sterility (Um dos autores do estudo faz parte do conselho australiano em fertilidade das empresas Merck Serono e Schering-Plough, ambas fabricantes de medicamentos para a fertilidade).

Mas, o estudo também mostra que diversas mulheres acabaram dando a luz a bebês vivos mesmo depois de interromperem o tratamento de FIV. Incluindo tais nascimentos, um total de 79% das mulheres que iniciaram o tratamento de FIV por volta dos vinte anos conseguiu engravidar, em comparação a um terço daquelas já com 40 anos.

Um especialista em saúde que falou à Reuters Health questionou as novas descobertas, principalmente a maneira como os pesquisadores relacionaram os índices de sucesso a um número maior de ciclos de FIV.
Como poucas mulheres passam por vários ciclos, tais estimativas logo podem se tornar inconsistentes, disse Mitchell P. Rosen, do Centro de Saúde Reprodutiva da Universidade da Califórnia em San Francisco.

“É bastante óbvio que o número de ciclos é um fator que agrega à probabilidade de sucesso, mas ela se torna cada vez menor. Cada caso é um caso. Os benefícios são realmente visíveis ou estamos simplesmente batendo na mesma tecla?”, ele questionou.

Nos Estados Unidos, um ciclo de FIV pode custar até R$ 30 mil, sendo que cada fracasso causa um dano psicológico aos pacientes. Rosen diz que já viu alguns casais passarem por até 11 tentativas.

Confira a matéria no portal IG.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Estudo liga antioxidantes à infertilidade



















Já sabemos que tudo em excesso ou em exagero é prejudicial à saúde. Nós somos o que ingerimos. E, por isso, nada mais sensato do que o equilíbrio. Ingerir pílulas de substâncias antioxidantes e não seguir uma dieta balanceada em vitaminas, proteínas e sais minerais contribui para a infertilidade.

Na matéria publicada no site da Folha, especialistas apresentam a pesquisa feita no Weizmann Institute of Science, em Israel.

Estudo liga antioxidantes à infertilidade

Uma pesquisa do Weizmann Institute of Science (Israel) relaciona a ingestão de antioxidantes a problemas de fertilidade em mulheres. A informação foi publicada no site "Science Daily".

Segundo uma das autoras do trabalho, a pesquisadora Nava Dekel, pouco se sabe sobre os efeitos colaterais dos antioxidantes. Na maioria das vezes, são ignorados.

Um desses efeitos teria relação com menor produção de óvulos. Testes em camundongos fêmeas comprovaram a hipótese.

Para os pesquisadores, isso aconteceria porque o processo de ovulação tem mecanismos parecidos com os da inflamação.

Os antioxidantes, que ajudam a combater a inflamação em outras partes do corpo, poderiam, portanto, interferir no processo de ovulação normal.

"Nunca ouvi nada a respeito, mas faz sentido, porque realmente as substâncias antioxidantes influenciam no processo inflamatório. Uma inflamação produz radicais livres", diz Ana Lúcia dos Anjos Ferreira, médica e pesquisadora da Unesp.

O grupo de Dekel já pensa em usar os resultados dos estudos em mulheres que têm problemas para engravidar. Os pesquisadores também consideram a hipótese de os antioxidantes servirem até como anticoncepcionais.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Polivitamínicos são destaques na revista Pais & Filhos











Na matéria publicada no site da revista Pais & Filhos, a Dra. Maria Cecília, diretora do Centro de Fertilidade da Rede D'Or, explicou sobre o uso e os benefícios dos polivitamínicos durante a gestação. Diversas doenças como icterícia, lesões das mucosas oral e retal podem ser evitadas com a utilização correta desses suplementos, que exercem um papel de suma importância para o desenvolvimento do bebê. Além disso, os polivitamínicos também reduzem a incidência de partos prematuros. Confira abaixo a matéria completa.

polivitamínicos

Servem para suprir carências da alimentação da mãe e promover um bom desenvolvimento do bebê, evitando problemas como icterícia, lesões das mucosas oral e retal e malformações

Antes mesmo do teste positivo, você já precisa da sua dose de comprimidos. O ácido fólico é tão importante que a suplementação deve ser feita já quando você planeja engravidar e, depois, até o terceiro mês de gestação, para diminuir o risco de malformação do sistema nervoso da criança. Além disso, diminui enjoos, náuseas e vômitos e restringe a incidência de partos prematuros. Depois do terceiro mês, vêm os suplementos chamados polivitamínicos, porque trazem mais de uma delas. Servem para suprir carências da alimentação da mãe e promover um bom desenvolvimento do bebê, evitando problemas como icterícia, lesões das mucosas oral e retal e malformações. Claro que não é desculpa para abrir mão de uma alimentação saudável, mas algumas vitaminas são mais eficientes se ingeridas por suplemento. Por isso, não esqueça suas pílulas.

Confira a matéria no site da revista Pais & Filhos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Médicos sugerem campanha para que as mulheres não adiem a maternidade



















Se você está pensando em adiar a gravidez para depois dos 35 anos, cuidado. Pesquisas indicam que as mulheres dessa idade têm seis vezes mais chances de sofrerem de infertilidade do que mulheres na faixa etária dos 20 anos.

Na matéria publicada no site do jornal O Globo, a maternidade tardia tem sérios riscos de complicações. Confira abaixo o resultado do estudo da Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, da Inglaterra.

Médicos sugerem campanha para que as mulheres não adiem a maternidade

LONDRES

Com a competição ferrenha do mercado de trabalho, as mulheres têm deixado a gravidez para bem depois dos 30 anos. No entanto, aos 35 anos, elas têm seis vezes mais probabilidade de sofrerem de problemas de fertilidade do que aos 25 anos, segundo o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, da Inglaterra.

Os médicos alertam que as campanhas contra gravidez adolescente e o uso de contraceptivos dão a sensação, às adolescentes, de que a maternidade pode ser adiada indefinidamente. A batalha, agora, é por uma campanha alertando sobre os riscos da maternidade tardia junto com aulas sobre sexo seguro nas escolas, além de flexibilização das condições de trabalho.

- As mulheres atingem a satisfação com suas carreiras e decidem que querem ter filhos, mas aí já é tarde e não há como fazer o relógio voltar atrás. Deveríamos facilitar a vida no trabalho para que as mulheres pudessem ter filhos antes - diz o ginecologista Gedis Grudzinskas, especialista em infertilidade.

O período mais seguro, segundo os médicos, é entre os 20 anos e os 35 anos. Cerca de 30% das mulheres de 35 anos demoram mais de um ano para engravidar, percentual que cai para 5% entre as de 25 anos. E a maternidade tardia tem sérios riscos de complicações, como pré-eclâmpsia e aborto; além disso o parto geralmente não é normal, mas cesariana. Os homens da mesma idade também têm a fertilidade abalada, podendo demorar até dois anos para engravidar a parceira, mesmo se ela estiver na casa dos 20 anos.

Mesmo assim, cerca de 27 mil bebês nasceram de mães com mais de 40 anos em 2010, o triplo de em 1989. Só que os bebês têm mais chances de nascerem prematuros, pequenos, com Síndrome de Down e outros problemas genéticos.

Confira a matéria no site do jornal O Globo.