quarta-feira, 30 de abril de 2014

Exame para checar infertilidade poderá ser feito em casa


Homens com suspeita de infertilidade poderão ganhar uma alternativa aos exames em clínicas especializadas, considerados constrangedores por muitos pacientes. Cientistas americanos desenvolveram um kit portátil capaz de avaliar a qualidade do esperma sem sair de casa.

O resultado do ‘espermograma doméstico’ é revelado em poucos minutos. A invenção dos pesquisadores Greg Sommer e Ulrich Schaff estará no mercado a partir de 2015. Segundo eles, um em cada cinco homens tem baixa contagem de esperma, o que pode prejudicar a concepção. “É um diagnóstico portátil, fácil de usar, com a precisão de um teste de laboratório clínico”, diz Sommer.

Os cientistas estão desenvolvendo ainda um aplicativo de celular para que os homens possam levar os resultados ao médico. Paulo Gallo, diretor-médico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or, acredita que o kit deverá avaliar volume da ejaculação, além de qualidade e quantidade de espermatozoides por mililitro. “O kit vai ajudar homens que suspeitam da infertilidade, mas têm vergonha de ir à clínica fazer o espermograma”.

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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Investigadores realizam nova técnica para melhorar reprodução assistida



Uma equipa internacional de investigadores provou em pacientes uma nova técnica que melhora os resultados da reprodução assistida, eliminando os embriões "geneticamente não normais" antes de transferência para o útero dos cromossomas.

A investigação realizada em 43 mulheres, publicados na revista BioMed Research International, consiste na análise genética dos 23 cromossomas do embrião antes de o transferir para o útero, reduzindo os fracassos, "uma vez que a transferência de um só embrião geneticamente normal é suficiente".

Com recurso à nova técnica, 68 por cento das mulheres participantes na investigação que praticaram a inseminação 'in vitro' engravidaram.

Anteriormente, sem esta técnica, as mulheres sofreram três ou mais fracassos em anteriores tentativas.

O director da Clínica MARGen de Granada, Jan Tesarik, explicou à Efe que, no geral, as mulheres acumulam nos ovários anomalias cromossomáticas.

O estudo genético pré-implantação dos embriões permitirá descartar aqueles que não são "geneticamente não normais", adiantou o clínico, que integra a equipa de investigadores.

No presente, usa-se na maioria dos casos a técnico 'in situ', que, por norma, analisa de três a sete cromossomas diferentes.

Tesarik referiu que o genoma humano está formado por 23 pares de cromossomas e sublinhou que "as anomalias podem estar em qualquer deles".

Dos embriões analisados com este novo método, 46 por cento resultaram geneticamente normais, apenas em duas pacientes nenhum embrião era normal.

"À parte do seu indiscutível interesse clínico, este trabalho abre um debate sobre a regulação e legislação que respeita à aplicação de análises genéticas na reprodução assistida. Parece-me razoável aplicar esta técnica em todos os casos 'in vitro', para evitar o sofrimento inútil das mulheres depois de um fracasso", sustentou.

 Lusa/SOL

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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Endometriose dificulta as chances de engravidar


A endometriose está presente em 10 a 20% das mulheres. O problema ocorre quando o tecido que reveste a parede interna do útero cresce também fora do órgão e isto leva a dificuldade de implantação do embrião.
A endometriose pode diminuir as chances de conceber de diferentes maneiras. “Os problemas para engravidar podem vir da obstrução tubária, nas trompas, da endometriose provocar a produção de substâncias que vão dificultar a implantação do embrião ou levar a morte dos espermatozoides, entre outras complicações”, conta o ginecologista obstetra Paulo Gallo, diretor médico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or do Rio de Janeiro e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Felizmente, a endometriose possui tratamento que irá possibilitar a gestação.

Foto: Getty Images

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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Gestações múltiplas e tratamentos para engravidar


No passado, as chances de uma gravidez múltiplas após a fertilização in vitro eram altas. Isto porque os especialistas não tinham certeza de quantos embriões iriam sobreviver e, por isso, implantavam muitos. Era frequente o nascimento de gêmeos, trigêmeos e até quadrigêmeos.

Atualmente, com a evolução do procedimento, a chance de uma gravidez múltipla diminuiu. “Hoje em dia transferimos poucos embriões e com isso apenas 15% das gestações são de dois bebês”, explica o ginecologista obstetra Paulo Gallo, diretor médico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or do Rio de Janeiro e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

As gestações de múltiplos são muito mais arriscadas do que as outras e por isso é importante preveni-las. “Na gravidez de gêmeos ou trigêmeos o risco de prematuridade é maior, a gestação por si só é mais complicada, as chances de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, entre outros problemas são maiores. A mulher foi feita para ter um bebê de cada vez”, conclui Gallo.

Foto: Getty Images

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