quinta-feira, 26 de junho de 2014

Altos níveis de estresse prejudicam fertilidade dos homens, diz estudo


Homens estressados podem ter menos chances de terem filhos. Essa é a conclusão de um estudo publicado na revista "Fertilidade e Esterilidade", que ligou altos níveis de carga emocional a baixos índices de fertilidade.

A pesquisa observou o comportamento de 193 homens, com idades entre 38 e 49 anos. Cada um estimou o quão estressados eles estavam e revelaram eventos de suas vidas que poderiam contribuir para o estresse. Foi constatado que fatos cotidianos que elevam as cargas emocionais afetam a qualidade do sêmen, mesmo quando outros fatores foram levados em conta, como problemas de saúde e índices históricos de fertilidade do paciente.

Na publicação, o pesquisador-chefe do estudo, Pam Factor-Litvak, disse que o estresse afeta características físicas do espermatozoide. "Homens que se sentem estressados ​​são mais propensos a ter menores concentrações de esperma em sua ejaculação, e os esperma também têm mais chances de serem disformes ou com mobilidade baixa", disse.

No entanto, foram os estresses relacionados ao trabalho os responsáveis por diminuir os níveis de testosterona e afetar a saúde do sistema reprodutor masculino. Homens desempregados, por exemplo, apresentaram qualidades inferiores do sêmen em relação aos com emprego fixo.

Confira a matéria no site do jornal O Globo

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Altas taxas de colesterol prejudicam a fertilidade; saiba evitar



Uma pesquisa publicada no periódico da Sociedade Americana de Endocrinologia aponta que as altas taxas de colesterol estão prejudicando a fertilidade de homens e mulheres. O trabalho, realizado com cerca de 270 casais, notou que aqueles que demoraram a engravidar apresentavam altos índices da substância. Os pesquisadores perceberam que basta que um dos parceiros apresente os problema para dificultar a concepção.

De acordo com Tatiana Rom, nutricionista clínica do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or, muitos estudos já provaram que a má alimentação tem impacto no envelhecimento celular e na qualidade reprodutiva.

– Hormônios que atuam tanto no sistema reprodutor dos homens quanto no das mulheres precisam de gordura para desempenhar o seu papel pelo organismo. A questão é que o colesterol alto demais ou muito baixo prejudica este metabolismo e interfere diretamente na qualidade de óvulos e espermatozoides – afirma Tatiana Rom.

A nutricionista explica que o colesterol não é sempre vilão. A presença da substância no organismo é essencial na produção de hormônios e enzimas, fundamentais no bom funcionamento do organismo. O importante é manter as taxas em equilíbrio, sem sobrecarregar o sangue com a gordura, que acaba se acumulando nas paredes das artérias e aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Como controlar o colesterol 

Para equilibrar as taxas da substância, a nutricionista recomenda ingerir as gorduras de boa qualidade presentes nos seguintes alimentos:

- nozes, castanhas e amendoim sem sal
- abacate, açaí, coco e água de coco naturais
- sardinha e atum enlatados
- farinha de linhaça e aveia, acompanhando frutas e iogurtes ou adicionadas nos sucos naturais

Devem ser evitados o consumo excessivo de carnes vermelhas, frituras, embutidos e alimentos ricos em gordura como pipoca de microondas. Para auxiliar a redução das taxas de colesterol, a especialista indica o consumo de fibras presentes em legumes, frutas e verduras, além de temperos como o alho, que auxiliam na limpeza do sangue e eliminação do excesso de gordura.

Confira a matéria no Jornal Extra online

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Reprodução assistida no Brasil atinge 73% de sucesso e alcança padrão internacional


Se você não consegue engravidar pelos métodos naturais e está pensando em tentar a reprodução assistida, aqui vai uma boa notícia: a reprodução assistida no Brasil atingiu 73% de sucesso e alcançou qualidade internacional, que exige resultados entre 65% e 75%. A máxima foi constatada no 6º relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), elaborado e divulgado pela Anvisa.

Para chegar ao resultado, o relatório analisou os números de 2012 em três categorias: o número de embriões congelados no Brasil, a taxa de clivagem (divisão celular que dá origem ao embrião) e o número de embriões doados para pesquisas com células-tronco.

Em 2012, o número de embriões congelados no Brasil foi de 32.181, vindos de 91 clínicas de reprodução humana assistida. O estado de São Paulo reúne 42,2% dos congelamentos, seguido por Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará.

Com relação à taxa de clivagem - célula que, se fecundada, dará origem ao embrião, a taxa nacional ficou em 93%. Número acima dos 80% correspondentes à média nacional. Em 2012, 93.320 embriões em estágio de divisão celular foram produzidos e 34.964 embriões foram transferidos para o útero das mulheres.

Já o número de embriões doados para pesquisas com célula-tronco foi de 315, em 2012. As doações vieram de quatro estados brasileiros: 281 embriões de São Paulo, 25 do Rio de Janeiro, cinco de Minas Gerais e quatro de Goiás. Desde 2005, através da Lei de Biossegurança, a doação de embriões é autorizada para fins acadêmicos. No entanto, algumas condições determinam a doação: os embriões devem ter sido congelados até 28/03/2005, completando três anos de congelamento; ou devem pertencer a categoria de inviáveis (que tiveram seu desenvolvimento interrompido por ausência de clivagem).

No processo de reprodução assistida, as mulheres que estão tentando engravidar recebem um medicamento que contribui para o desenvolvimento dos folículos ovarianos. Cada folículo libera um óvulo, com o qual os médicos, posteriormente, farão a fertilização.

Confira a matéria no site da revista Crescer