sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Teste pode ajudar a prever o sucesso da fertilização in vitro














A tecnologia, mais uma vez, se mostra uma grande aliada da ciência. A prova vem do site ivfpredict.com, que contém uma ferramenta gratuita que promete calcular com 99% de eficácia as chances de uma fertilização in vitro ser bem sucedida a partir de um teste simples, com apenas nove perguntas.

Segundo matéria do portal O Globo Online, a invenção foi elaborada por uma série de pesquisadores das universidades de Glasgow e Bristol, com o objetivo de ajudar casais que tentam engravidar há anos, sem sucesso. O teste pode ajudar médicos e pesquisadores a orientar melhor suas pacientes para que escolham o tipo de tratamento que melhor se adéqua ao seu caso, já que avalia informações como o tipo de medicamento usado para estimular a produção de hormônios, idade, biótipo e números de tentativas frustradas.

Teste pode ajudar a prever o sucesso da fertilização in vitro

Publicada em 05/01/2011 às 10h26m

O Globo

RIO - Uma calculadora gratuita disponível em um site da internet promete prever com 99% de acerto quais as chances de uma mulher ter uma fertilização in vitro (FIV) bem-sucedida. O teste, em inglês, é simples e tem nove perguntas. Geralmente, apenas uma em cada quatro tentativas de FIV dá certo.

Elaborada por pesquisadores das universidades de Glasgow e Bristol, a ferramenta foi criada para auxiliar casais que estão tentando engravidar há um tempo sem sucesso. Os médicos usaram as informações de mais de 150 mil casais que passaram por tratamentos de fertilização in vitro entre 2003 e 2007 na Grã-Bretanha.

O pesquisador Scott Nelson, da Universidade de Glasgow, afirma que o teste avalia informações cruciais, como o tipo de medicamento usado para estimular hormônios, a idade da paciente e as tentativas frustradas. Porém, não avalia a saúde geral da paciente, seu peso e hábitos como o fumo.

- Nem todas as tentativas de fertilização in vitro são bem-sucedidas. Nos Estados Unidos, 30% das mulheres com menos de 35 acabam engravidando na primeira tentativa. Entre as mulheres com mais de 40, o número fica entre 5% e 10% - explica.

Para a médica Debbie Lawlor, da Universidade de Bristol, o teste pode ajudar médicos e pesquisadores a orientar melhor suas pacientes. Porém, o ginecologista Bill Ledger, diretor da Human Fertilisation and Embryology Authority, na Inglaterra, alerta que é preciso ter muita cautela com os resultados.

- Acredito que o teste possa dar alguma ideia do provável resultado da fertilização, mas existem inúmeros outros fatores que levam a uma gravidez ou não. E isso só quem poderá saber é o médico e sua paciente.

O teste está disponível no site ivfpredict.com.

Confira a matéria completa no portal O Globo Online.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

CFM divulga nova resolução sobre os procedimentos de reprodução humana assistida

No último dia 6 de janeiro, o Conselho Federal de Medicina (CFM) tomou uma decisão importante, se posicionando a respeito de práticas há tempos realizadas pelas clínicas de fertilização de todo o país, mas que seguiam condutas diferentes em cada local de aplicação. Entre as principais mudanças estipuladas pela nova norma estão a diminuição dos números de embriões fertilizados implantados em cada paciente, a autorização do uso de material genético doado por pessoas já falecidas, a obrigatoriedade de a clínica manter um cadastro o mais completo possível de todos os pacientes, a proibição de escolha do sexo do bebê e a possibilidade de inseminação em pessoas solteiras e para solicitações realizadas por parte de casais do mesmo sexo.

A partir de agora, lésbicas, gays, transexuais e solteiros são considerados aptos para acessar qualquer banco de esperma do país, de modo que a nova norma reforça a proibição da prática de “barriga de aluguel”. Vale ressaltar que há 18 anos as práticas médicas na área da reprodução assistida não contavam com uma legislação determinante sobre sua aplicação e, para completar, a resolução antiga dava margem a interpretações dúbias por parte dos profissionais da área.

Confira abaixo uma reportagem recentemente divulgada pelo portal O Globo Online que analisa a nova resolução do órgão e, logo abaixo, um relato muito interessante de duas parceiras que conceberam seu filho por meio de inseminação artificial, publicado na Revista O Globo do último domingo.

E veja também a matéria do Programas Caminhos da Reportagem sobre o caso de um casal que conseguiu registrar o filho com o nome das duas mães.



Dra. Maria Cecília de Almeida Cardoso
Embriologista e chefe do laboratório do Centro de Fertilidade Vida Rede D’Or


Brasil ainda sem lei sobre reprodução

Do jornal O Globo

07/01/2011 - A nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) expôs um país de contradições. O Brasil é um dos primeiros a permitir o uso de sêmen e óvulos no caso de morte de um dos parceiros, mas resiste há décadas a regulamentar o aborto. Convive com a fertilização artificial há 26 anos, embora não conte com uma lei sobre reprodução assistida. Determina a quantidade de embriões que podem ser transferidos para uma mulher, mas o governo ignora o número de clínicas de reprodução em funcionamento.

Especialistas em bioética aplaudem a iniciativa do CFM, mas reconhecem que o avanço é incompleto: faltam leis que amparem suas decisões.
"Há um vazio legislativo criminoso relacionado à essa área", lamenta Volnei Garrafa, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Bioética da UnB e do integrante do Comitê Internacional de Bioética da Unesco. - O CFM está forçando o Legislativo e o Judiciário a se mexerem. É uma pena que o Congresso, muitas vezes, trabalhe considerando apenas visões individuais, não raro influenciadas pela religião. Por isso estamos tão atrasados em nossas resoluções sobre reprodução assistida.

Presidente da Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), Paulo Antonio Fortes acredita que as medidas anunciadas pelo CFM podem ser fragilizadas por medidas judiciais.
"É uma pergunta em aberto: se o meio jurídico pode dar uma contribuição", destaca. "Acredito, e aqui não falo pela SBB, que ética e direito têm de se adaptar à mudança da sociedade. O CFM tentou preencher uma lacuna na lei. Agora, pode receber uma resposta, e ela vai prevalecer".

O Conselho de Medicina surpreendeu ao permitir o uso de sêmen, óvulo e embriões de parceiros mortos "é preciso, no entanto, autorização prévia do (a) falecido (a). A medida é proibida na maioria dos países desenvolvidos, como Alemanha, Canadá, Dinamarca, Espanha, França e Noruega. A prática é permitida, e só após ordem judicial, na Austrália e em Israel. Nos EUA, é livre".

Para os detratores da iniciativa, ela viola o direito de uma criança de nascer ao lado de pai e mãe. Mas Cláudio Lorenzo, vice-presidente da SBB, considera a regulação da prática um "avanço na conquista de liberdades individuais".

"A exigência de uma autorização elimina o risco de que o filho seja usado, por exemplo, para obter uma vantagem financeira, uma herança indevida", pondera. "Não acredito que o fato de ter um dos pais mortos interfira na formação moral da criança. É a educação que vai moldar sua personalidade".

Mesmo aprovando a regulação, Lorenzo questiona por que as medidas anunciadas não contemplam igualmente as demandas da sociedade:

"O material post mortem será usado principalmente pelas classes mais abastadas. Neste assunto, somos pioneiros. Mas e o aborto, que interessa principalmente aos mais pobres, e é um grave problema de saúde pública? A maioria dos países desenvolvidos já o permite até a 12ª semana de gestação. Precisamos discutir o tema".

Quando o assunto é barriga de aluguel, o Brasil posiciona-se como a maioria da comunidade internacional. O CFM proíbe o uso comercial do útero - entre os poucos países a permití-lo estão EUA e Índia.

"O veto à barriga de aluguel dificulta o acesso de homossexuais às técnicas de reprodução assistida" admite Volnei Garrafa. "É preciso lidar com essa restrição. Sou contra a mercantilização do corpo humano".

A inseminação de óvulos só é permitida em uma mulher parente do casal homossexual - a chamada "barriga solidária".

Ao apresentar a resolução, o Conselho corroborou o veto a técnicas de redução embrionária. A medida, segundo médicos, era "eugênica". O embrião eliminado, segundo Garrafa, é sempre o mais "fraco", ou que está em posição desfavorável no útero. O controle à prática, no entanto, será difícil.

"Estou convicto de que técnicas como a sexagem, onde se escolhe o sexo do bebê, continuarão populares, ainda que à revelia da lei", critica. "O Estado não tem controle sobre as clínicas de reprodução. Nem seis anos atrás, à época da aprovação da Lei de Biossegurança, o governo federal não sabia quantos desses estabelecimentos existiam".

De acordo com o Ministério da Saúde, a contagem das clínicas é responsabilidade de entidades representativas, visto que nem todas são financiadas pelo Sistema Único de Saúde. Segundo o CFM, o país tem 180 estabelecimentos de reprodução assistida.

Fonte: Portal OAB

























































quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Homossexuais poderão usar técnicas de reprodução assistida, autoriza CFM















Na última quarta-feira, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou uma resolução muito importante para os casais homossexuais que desejam ter filhos: ela garante que esses parceiros sejam beneficiados por técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro. Vale lembrar que antes disso, apenas casais heterossexuais e oficialmente casados tinham acesso ao procedimento.

Uma matéria divulgada pelo portal O Globo Online e reproduzida abaixo cita as decisões relacionadas ao tema citadas na resolução, além de abordar uma análise da técnica de "sexagem", que possibilita a escolha do sexo do bebê.

Homossexuais poderão usar técnicas de reprodução assistida, autoriza CFM


Evandro Éboli

BRASÍLIA - O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nesta quarta-feira resolução que permite que homossexuais e solteiros possam ser beneficiados pelas técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro e a inseminação artificial. Até hoje, o conselho só permitia o procedimento em casais heterossexuais e oficialmente casados.

Após a morte de um dos integrantes do casal, desde que comprovada autorização prévia, registrada em cartório, também é autorizado o uso do material biológico coletado - espermatozóide, óvulo ou do embrião.

Outra decisão do CFM foi limitar o número máximo de embriões a serem implantados na mulher de acordo com a idade. Hoje, são quatro embriões para qualquer faixa etária. Pela resolução, que será publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, mulheres com até 35 anos podem receber, no máximo, até dois embriões para tentar engravidar; entre 36 a 39 anos, serão permitidos três embriões; igual ou acima de 40 anos, até quatro embriões. O objetivo é prevenir casos de gravidezes múltiplas, que provocam chances de prematuridade e aborto.

- É comum casos de gravidez múltiplas indesejáveis, que geram abortos ou bebês prematuros, com graves problemas de saúde - disse o presidente do CFM, Roberto d´Ávila.

O conselho ratificou a proibição de técnicas de redução embrionária. Com 14 dias após introdução dos embriões é possível saber quantos dos embriões introduzidos desenvolveram feto.

- É como se fosse um aborto. A ética não permite - disse Hiran Gallo, relator da revisão da resolução do CFM sobre reprodução assistida.

O conselho vetou também a prática da "sexagem", técnica que possibilita selecionar o sexo do bebê.

- Há uma demanda sobre escolha do sexo do bebê e os médicos precisam ser firmes e dizer que isso não é permitido pelo CFM. Uma coisa é avaliação genética para evitar doenças transmissíveis hereditárias, mas não se pode ter vantagem sexual ou até de escolha física, como definição de altura ou cor dos olhos - disse Roberto d´Ávila.

O conselho também confirmou a proibição da exploração da "barriga de aluguel", que envolvia até pagamento para que uma mulher aceitasse ser a receptora do embrião. Essa doadora temporária do útero tem que ter relação de parentesco de até segundo grau com a doadora genética. O conselho batizou de "barriga solidária".

Confira a matéria na integra também através do Globo Online.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Novo site do Centro de Fertilidade Rede D'Or












O novo site do Centro de Fertilidade Rede D'Or está no ar. Acesse www.vidafertil.com.br e confira todas essas mudanças, a começar pelo nome: o Centro de Fertilidade da Rede D’Or agora também é “Vida”. A palavra foi adotada porque representa o maior objetivo da instituição, que trabalha com o propósito de criar condições para que a vida floresça.

O espaço online renovado não é apenas um site mais bonito, mas também interativo e fácil de navegar, além de uma fonte de informações cada vez mais completa para quem quer conhecer os serviço do Centro, tem dúvidas e deseja aprender sobre fertilidade ou, ainda, gostaria de trocar experiências com pessoas que estão enfrentando os mesmos desafios.


Aliás, o espaço é seu. Não deixe de dar a sua opinião, sugerir, opinar e dividir suas ideias de como melhorar o portal a cada dia.