quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Baby boom na clínica de fertilidade, onde funcionários foram ajudados a ter filhos

 
Cinco funcionárias de um centro de fertilidade levaram o trabalho para casa com eles - e ficaram grávidas com a ajuda de seu empregador.

O quinteto, que trabalha na Midland Fertility em Tamworth, precisava de uma mão amiga para conceber seus pacotinhos de alegria.

A sonografista  Jenny Marsden, a parteira Beth Elton,  a enfermeira de fertilidade Claire Perkins, e Jill Anthony-Ackery e Lynsey Bissell, da equipe de comunicação,  forma o quinteto de sorte e tiveram sucesso do tratamento realizado na clínica em que trabalham.

O filho de Jenny de Drew nasceu com a ajuda de um  útero substituto em setembro de 2010, depois que ela foi diagnosticada para ter ovários policísticos e precisava de uma histerectomia.

Ao 42 anos de idade, disse: "Depois de uma histerectomia e estar desesperada para ter um filho nosso, a Midland Fertility tornou nossos sonhos realidade."

Jill ficou de coração partido quando perdeu seus gêmeos em 11 semanas após anos de tentativas para as crianças.

Ela e o marido Gywn tiveram cinco embriões armazenados e ela ficou grávida depois de duas rodadas de fertilização in vitro.

"Quando o teste mostrou um resultado positivo, eu mal podia acreditar nos meus olhos", disse Jill, 49.

“Mas eu estava com medo desde o início que eu abortasse novamente”.

"O primeiro exame confirmou uma única batida do coração, e mesmo que meu coração estavivesse ansiando para os batimentos cardíacos gêmeos que tivera antes, minha cabeça estava pensando 'é o melhor'."

A filha do casal Connie nasceu em 01 de agosto de 2002.

Beth, Claire e Lynsey todos tiveram filhos usando o tratamento pioneiro de ICSI, em que um espermatozóide é injetado diretamente em um óvulo.

Jill acrescentou: "Connie está bem consciente da sua história e ligação especial da nossa família com a clínica."
 

Um comentário:

The Audioguide Blog disse...

Escrevo este relato pois acho que poderá, em alguma ocasião auxiliar a alguém que esteja confuso ou ansioso, como um dia eu e minha esposa estivemos.

Logo no início, quando pensamos em ter um filho, a primeira coisa que fizemos foi um grande check-up. O ginecologista de minha esposa detectou uma variação sensível em seu hormônio FSH. Diretamente, nos indicou 3 clínicas de especialistas em reprodução assistida, entre elas a IBBRA - Instituto Brasileiro de Reprodução Assistida-IBRRA.

Lá questionamos se o fato da alteração hormonal poderia ter se dado pelo fato de minha esposa ter retirado um dos ovários quando tinha 20 anos, por conta de um cisto. O dr. Bruno Augusto Brun Scheffer nos disse que era sem chances, pois o ovário que ficou assumiria plenamente as funções do outro.

O dr. Bruno Augusto Brun Scheffer ainda nos mostrou, através de estatísticas e porcentagem que a probabilidade de engravidarmos naturalmente era basicamente nula...

Durante a consulta ouvimos muitas piadas sobre o nosso estado de ansiedade, principalmente sobre o meu. Após todas as perguntas que eu fazia, relacionadas ao processo / procedimentos sugeridos por ele (FIV), ele me perguntava: você é ansioso? Era óbvio, que naquela situação, estávamos preocupados e ansiosos.

Logo que finalizou esta primeira consulta, imediatamente sugeriu que aguardassemos na sala ao lado onde a gerente financeira já iniciou suas explicações sobre custos, parcelamentos, etc, etc. Achamos tudo: money, money, money! Como diz o próprio dr. Bruno Scheffer.

Desta forma, para "confirmar" a infertilidade, ele solicitou um exame de Hormônio Anti-Mülleriano. Segundo ele, era 99,9% de chance de dar um valor baixo, o que sugeriria irmos diretamente, e com pressa, para um tratamento FIV (Fertilização in Vitro).

Fato é que o resultado do exame foi regular. Por telefone, para minha esposa, ele não mudou em nada sua postura, sugeriu mantermos o mesmo planejamento de realizar uma FIV, uma vez que a mulher nasce com um determinado número de óvulos e que estaríamos "correndo contra o tempo".

Pensamos, ora, se minha esposa tem 32 anos. Cada ano 12 meses, já são, portanto 384 meses de vida... Decidimos, portanto, nos dar o prazo de pelo menos 3 meses para engravidar naturalmente.

Para nossa surpresa, fomos abençoados e conseguirmos engravidar naturalmente na primeira tentativa.

Fato é que ficou aquele desconforto com relação à clínica e à maneira com que o dr. Bruno conduziu o processo. Imagino que se não fossemos abençoados no primeiro mês, e talvez no quarto... tivéssemos tomado alguma atitude precipitada ou deixaríamos de acreditar na possibilidade de uma fecundação natural.

Acredito que cada um deva avaliar os riscos envolvidos em seu caso, porém, pensar em paz, sem pressão e dar tempo ao tempo.

Renato Amorim.