terça-feira, 10 de novembro de 2015

O que você pode fazer para ajudar seu corpo a funcionar melhor?


• Dê preferência por alimentos orgânicos. Você pode encontrá-los em qualquer feira ou supermercado do bairro.

• Coma no mínimo três frutas e quatro tipos de verduras e legumes diferentes ao dia.

• Beba pelo menos 2 litros de água por dia.

• Evite doces, refrigerantes, frituras e álcool.

• Não fique longos períodos sem se alimentar.

Por Tatiana Rom
Nutricionista do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D'Or

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Alimentação e fertilidade


O que muitos casais não sabem é que uma boa alimentação, além de melhorar a qualidade de vida, influencia no desenvolvimento do feto. Portanto, para quem pensa em engravidar ou para quem já está com um bebê a caminho é melhor ficar atento.

Um bom funcionamento do intestino garante a boa absorção dos nutrientes, fator essencial para estar saudável. Você pode fazer isso consumido iogurte, frutas, vegetais e alimentos integrais. A aveia é uma excelente fonte de fibra e faz uma saborosa combinação com as frutas. Já as frituras, alimentos com excesso de conservantes e corantes, refrigerantes e café, podem piorar o funcionamento do intestino e devem ser evitados. Assim como o cigarro e o álcool.

O ácido fólico é um item indispensável. Promotor da renovação celular, o nutriente faz parte da família da vitamina B e é importante desde a fecundação até o fim da gestação, pois ajuda na formação do sistema nervoso do feto. A soja, o fígado orgânico, vegetais verde-escuros como espinafre, agrião e couve, levedo de cerveja e feijão preto são alimentos ricos em ácido fólico. A quantidade ideal para consumo deve ser de até 1000mcg /dia.

Para os futuros papais a vitamina E é um grande aliado, pois melhora a mobilidade dos espermatozoides. Para as futuras gestantes, além de melhorar a parede do útero, a vitamina garante uma placenta mais forte. Azeite, gérmen de trigo, nozes, agrião e couve são boas fontes dessa vitamina.

O ômega 3 ajuda o espermatozoide a entrar no óvulo, além de auxiliar no desenvolvimento cognitivo do bebê. Incorpore ao seu cardápio semente e óleo de linhaça, além de sardinha, atum e salmão.

Zinco, esse com certeza é considerado o mineral mais importante quando se fala em concepção. Encontrado nos espermatozoides em grandes quantidades, o zinco é fundamental para um óvulo saudável, principalmente quando associado com a vitamina B6. Mas o casal deve ficar atento, o consumo de álcool em excesso e antiácidos pode diminuir a quantidade de zinco no organismo e dificultar sua absorção. Alimentos fontes: carnes, ostras, gérmen de trigo e fígado de galinha.

A vitamina C, por ser um potente antioxidante, previne e protege o organismo de substâncias tóxicas, favorecendo a qualidade dos óvulos. Estudos mostram que ela ajuda também na mobilidade e concentração dos espermatozoides. Consumir um copo de suco de laranja assim que for preparado ou três frutas por dia, asseguram boas quantidades desse nutriente.

Selênio, assim como a vitamina C, funciona como importante oxidante e é encontrado em grandes quantidades no sêmen. Consumir duas castanhas-do-Brasil por dia é o recomendado.

O beta caroteno é encontrado em todas as frutas e legumes de cor alaranjada, como abóbora, laranja, cenoura e mamão, e pode ser encontrado também no óleo de fígado de bacalhau. O nutriente é importante para a produção de espermatozoides.

Mulheres anêmicas tem menor chance de engravidar, assim como aquelas que estão com peso muito abaixo do indicado, pois a carência de ferro diminui a ovulação. Nesse caso, coma muitos vegetais verdes escuros, carnes magras, ovos, e folhas de beterraba.

Beba muita água durante o dia, no mínimo 2 litros. Ela é essencial para que reações químicas aconteçam no seu organismo de forma adequada. Controle seu peso, pois tanto o excesso quanto o baixo peso interferem negativamente na ovulação. Evitar o consumo de carboidratos simples como farinhas brancas e doces podem ajudar na concepção.

Como pode se ver cada alimento tem sua característica e função. Não existe formula mágica ou um superalimento que atue de forma isolada, daí a necessidade de hábitos saudáveis e uma alimentação rica e variada, que vai fornecer ao organismo diferentes nutrientes de fundamental importância para garantir seu bom funcionamento.

Por Tatiana Rom
Nutricionista do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D’Or

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Mulheres com ovários policísticos têm mais risco de gerar filhos ansiosos



Médicos pesquisadores ao redor do mundo concluíram uma pesquisa com ratos que mostra que mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) apresentam mais chances de terem filhos excessivamente ansiosos. Os cientistas também descobriram que as meninas que têm mães com a síndrome estão expostas a um risco aumentado de desenvolver a mesma doença. Já os meninos tendem a sofrer mais com obesidade e resistência à insulina.

A pesquisa foi conduzida por instituições de vários países, como a Universidade de Gotemburgo, na Suécia; a Universidade do Chile; e a Universidade do Colorado, nos EUA. Os resultados foram publicados na edição de ontem da revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS).

A Síndrome dos Ovários Policísticos é uma desordem caracterizada pela secreção excessiva de hormônios androgênios — como a testosterona feminina — e uma atividade anormal de produção de insulina, que afeta até 17% das mulheres no mundo. Como consequência do problema, elas têm mais risco de desenvolver sintomas de ansiedade e depressão.

Testosterona na gravidez

Estudos anteriores mostraram que mais de 60% das mulheres com SOP são, ao longo da vida, diagnosticadas com pelo menos uma desordem psiquiátrica, tal como depressão profunda ou transtorno alimentar. Tentativas de suicídio também são sete vezes mais comuns em mulheres com SOP do que naquelas sem a síndrome.

Durante a gravidez, essas mulheres apresentam índices ainda mais altos de testosterona. Além de esse excesso aumentar o risco de as próprias mães desenvolverem transtornos de humor, aumenta a chance de elas transmitirem isso para os filhos. Para chegar a essa conclusão, os cientistas deram a ratinhas doses elevadas de testosterona feminina na fase pré-natal e observaram que a prole nascia com mais tendência a transtornos.

Os mecanismos que levam ao desenvolvimento dessa síndrome ainda são mal compreendidos pelos cientistas. Apesar de existir a hipótese de uma base genética para a doença, os pesquisadores sugerem que a SOP se origina durante o desenvolvimento fetal.

Segundo eles, o excesso de androgênios no ambiente intrauterino de mulheres que têm a doença afeta as funções endócrina e reprodutiva dos fetos. Isto aumenta a possibilidade de a criança desenvolver a síndrome nos ovários, no caso das meninas. E faz também com que, independentemente da herança genética ou do gênero, o bebê seja mais ansioso e até depressivo.

Veja a matéria no site do jornal O Globo.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Após nove anos de tentativas, mulher descobre gravidez no dia de fertilização

Foto: Daily Mail

Amber Worth, 26, tentou ter um filho por nove anos e não conseguiu. Ela decidiu fazer fertilização in vitro para engravidar, mas no dia em que procedimento se iniciaria, ela teve uma surpresa: já estava grávida. O bebê Luca nasceu em novembro do último ano.

Ela tinha dificuldades para engravidar pois foi diagnosticada com ovários policísticos aos 19 anos. Depois de tentar ter um bebê naturalmente, ela e o marido procuraram os médicos para fazer fertilização in vitro.  As informações são do jornal DailyMail.

Os médicos atribuiram a concepção de Aber pelo fato de ela ter emagrecido 19 quilos para entrar em seu vestido de casamento. Entre janeiro de 2014 e março de 2014 ela foi de 88 quilos para 69 quilos. Quando a mulher está em sobrepeso, perder peso ajuda a aumentar a fertilidade.

"Ele é realmente um bebê-milagre e ser a sua mãe é o melhor sentimento do mundo", disse Amber ao DailyMail. "Eu apenas não conseguia acreditar quando descobri que estava grávida. Eu estava esperando algo dar errado, mas ele está aqui hoje", comemora. 

"Quando ele nasceu e eu ouvi o seu choro e alguém me disse que ele era meu, eu não pude me conter. Eu nunca me senti tão feliz", conta ela.

Amber começou a ganhar peso quando ela tinha 16 anos. Aos 19, foi diagnosticada com ovários policísticos, uma condição em que cistos se desenvolvem no ovário e impede que o óvulo seja liberado regularmente. 

Depois de tentar engravidar por um longo tempo, ela decidiu começar a fertilização in vitro. Antes disso, ela marcou a data do seu casamento e uma lua de mel na Tailândia.

"Eu estava tão preocupada em perder peso para meu casamento que, pela primeira vez, engravidar não era minha preocupação", diz ela. "Eu só pensava em entrar no meu vestido de noiva, e mesmo quando vi que estava perto de começar o tratamento, só pensava no casamento". 

Ela conta que os médicos disseram que perder peso aumentou definitivamente a chance de engravidar. 

Amber seguiu uma dieta saudável, que encoraja comer frutas e verduras e deixar as comidas nada saudáveis para situações ocasionais.

"Eu sabia que tinha que fazer algo sobre meu peso, mas não tinha percebido o grande impacto que isso teria na minha vida". 

Veja a matéria completa no site iG.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Relação sexual frequente impacta na fertilidade feminina

Segundo estudo, fazer sexo com frequência - mesmo fora do período fértil - provoca alterações no sistema imune que preparam o corpo da mulher para a gravidez

(Thinkstock/VEJA)

Quanto mais relações sexuais uma mulher tiver, mais frequentemente seu sistema imunológico receberá a mensagem de que é hora de ter um bebê - o que aumenta as chances de gravidez. É o que sugerem dois estudos publicados recentemente nos periódico cientificos Fertility and Sterility e Physiology and Behavior.

Os estudos, liderados por Tierney Lorenz, uma pesquisadora da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, mostram que, mesmo quando uma mulher tem relações sexuais fora do período fértil, são desencadeadas mudanças em seu sistema imunológico que poderiam aumentar a probabilidade de ficar grávida.

"O sistema imunológico media tudo: desde a garantia de que o espermatozoide irá encontrar o óvulo sem ser atacado como um invasor até a implantação do óvulo na parede uterina", explicou Tierney, ao site da revista americana Time.

Em ambos os estudos, os pesquisadores analisaram dados de 30 mulheres saudáveis e que não estavam tentando engravidar. Metade delas tinha uma vida sexualmente ativa e a outra não. A diferença entre os estudos é que, enquanto um olhou para as células T - responsáveis por direcionar o sistema imunológico ao alvo certo e por determinar o melhor tipo de resposta - , o outro focou nos anticorpos - que classificam os patógenos como invasores e podem "desarmar" alguns deles.

As descobertas mostraram que as mulheres sexualmente ativas tinham maiores níveis de células T tipo 2. Essas células ajudam o corpo a aprender que a presença do que poderia ser visto como um invasor, como o esperma, não é de fato uma ameaça. Essas alterações não foram encontradas na metade do grupo que não tinha relações sexuais frequentes. No segundo estudo, os pesquisadores descobriram que durante a fase lútea (espessamento do útero), as participantes sexualmente ativas tinham níveis mais elevados de imunoglobulina G, que lutam contra doenças sem interferir na saúde uterina.

"O ato sexual envia um sinal para o sistema imunológico feminino priorizar as respostas imunes que promovem a concepção em detrimento de outras ações", disse Tierney à Time. Apesar de os resultados estarem baseados na frequência sexual, a autora afirma que mesmo uma única relação fora do período fértil já pode ser útil para ajudar a aumentar a fertilidade.

Veja a matéria completa no site Veja.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Cientistas desenvolvem esperma humano maduro em laboratório

Foto: Andre Laurel / Flickr
Cientistas franceses afirmam ter desenvolvido crescimento de  espermatozoides maduros, pela primeira vez em laboratório, considerado um avanço em tratamentos de infertilidade entre os homens jovens e adultos.
A startup francesa de biotecnologia Kallistem, é responsável pela realização, liderada por seu diretor científico Philippe Durand, em conjunto com pesquisadores do Centro Nacional francês de Pesquisa Científica (CNRS). Em um comunicado a imprensa, anunciaram que produziram espermatozoide humano maduro, in vitro, utilizando células imaturas dos testículos de seis homens inférteis.
"Nós completamos a espermatogênese - a produção de células espermáticas maduras - in vitro utilizando um biorreator. Fizemos o mesmo em três espécies diferentes, rato, macaco e humano, o que nunca foi feito antes ", disse o Dr. Durand. 
Criados em um "biorreator" artificial, os espermatozóides parecem idênticos aos produzidos naturalmente e são uma esperança no auxílio a homens inférteis - incluindo aqueles cujo potencial reprodutivo são afetados por tratamentos de câncer, como a quimioterapia - a conceber os seus próprios filhos biológicos.
O pesquisador sênior Marie-Helene Perrard, do CNRS, disse que a tecnologia poderia ajudar em questões que afetam 15.000 pacientes jovens com câncer e 120.000 homens no mundo inteiro, onde suas fertilidades poderia ser preservada através do desenvolvimento e congelamento de espermatozoides maduros, a partir de suas próprias células imaturas.
O processo feito em um laboratório do governo  de Lyon, França, levou 72 horas e envolveu a recriação do fluido em presente nos túbulos seminíferos, as minúsculas estruturas onde os espermatozoides são formados.O fluido ajudou os pesquisadores a persuadir o desenvolvimento dos espermatozoides de ratos, macacos e humanos a partir de células imaturas que ainda não haviam se tornado esperma.
O próximo passo será dar a vida a ratos com esperma produzido por este processo, e, em seguida, uma bateria de testes clínicos no esperma humano fabricados em laboratório.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Transplante do tecido ovariano após diagnóstico de câncer pode preservar a fertilidade



Uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Biologia Reprodutiva da Rigshospitalet, em conjunto com pesquisadores do Hospital Universitário de Odense e do Hospital Universitário Aarhus, na Dinamarca, apresentaram um estudo indicando que mulheres que tiveram o tecido do ovário removido por causa do câncer ainda podem ter esperança de se tornarem mães. 

No estudo, publicado na revista Human Reproduction, os pesquisadores dinamarqueses descobriram que as mulheres cujos ovários foram removidos e congelados poderiam engravidar no futuro se os ovários fossem transplantados de volta alguns anos depois. A pesquisa mostrou que o transplante não só é bem sucedido, mas também que a reintrodução do tecido ovariano não sugere remissão do câncer.

De acordo com o estudo, o programa de transplante de ovário na Dinamarca começou em 2000 e envolveu quase 800 mulheres que tiveram seus tecidos de ovário congelados e preservados. Pesquisadores analisaram, especificamente, mulheres que tiveram transplantes entre os anos de 2003 e 2014, e, portanto, acompanharam  41 mulheres que se submeteram a um total de 53 transplantes ao longo de 10 anos. As mulheres tinham uma idade média de 29.8 quando tiveram seus tecidos dos ovários removidos, e uma idade média de 33, quando se realizou o transplante.

No geral, os pesquisadores observaram bons resultados, com poucos efeitos colaterais em mulheres que foram transplantadas. Das 41 mulheres, 32 disseram que queriam engravidar, com 10 tendo êxito de um ou mais filhos - um total de 14 crianças foram concebidas. Uma mulher relatou estar em seu terceiro trimestre de gravidez. Também foram acompanhados dois abortos legais durante este período, juntamente com um aborto espontâneo, na 19ª semana de gestação. Oito das crianças nascidas foram concebidas de forma natural, enquanto seis foram concebidos com a técnica de fertilização in vitro.

Durante este período, os pesquisadores observaram que os ovários se mantiveram saudáveis após serem conservados durante longos períodos de tempo. Das 41 mulheres, em três o transplante ocorreu ao longo de 10 anos após seus ovários terem sido removidos, seis pacientes mais de oito anos, e 15 pacientes mais de cinco anos. O restante das mulheres transplantadas, entre seis meses e cinco anos.

Com a preocupação principal de preservar a fertilidade, os pesquisadores também descobriram que a reintrodução do tecido ovariano mantém os níveis de hormônios sexuais que impedem menopausa precoce.

Veja a matéria completa no site Medical Daily.